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Estado de Minas

Cardozo diz ter meios para enfrentar poss�vel greve da pol�cia durante a Copa

O ministro da Justi�a Jos� Eduardo Cardoso disse acreditar que n�o haver� greve, que, segundo ele, � ilegal


postado em 23/05/2014 18:51

O ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, garantiu nesta sexta-feira que, caso os agentes da Pol�cia Federal decidam entrar em greve durante a Copa do Mundo, o governo tem como suprir a aus�ncia deles. Em entrevista para a imprensa estrangeira, na qual os jornalistas brasileiros n�o puderam fazer perguntas, Cardozo e o ministro da Defesa, Celso Amorim, detalharam como vai ser� a integra��o das for�as de seguran�a p�blica durante a Copa.

O ministro da Justi�a disse acreditar que n�o haver� greve, que, segundo ele, � ilegal. “Acho muito dif�cil qualquer possibilidade de greve. Acho, inclusive, que haver� um entendimento entre o governo federal e o sindicato que cuida dos agentes. Mesmo que o entendimento n�o seja feito, h� decis�es clar�ssimas no STF dizendo que a greve � ilegal. Al�m disso, sei que os agentes da PF t�m forte comprometimento com nosso pa�s. Por�m, em quaisquer situa��es que possam ocorrer, temos sempre planos alternativos. Se houver uma greve em algum segmento policial, n�s temos totais condi��es de termos alternativas de resposta para n�o termos problemas”

Ao todo, 100 mil profissionais de seguran�a p�blica dever�o atuar no Brasil durante a Copa, considerando policiais civis, militares e federais, bombeiros e outros. Al�m deles, 57 mil militares trabalhar�o n�o s� na defesa nacional e das delega��es, mas em coopera��o com as for�as de seguran�a p�blica. Segundo Cardozo, ser�o formados 12 centros de controle integrado das pol�cias, um em cada cidade-sede. Os centros ter�o equipamentos de �ltima gera��o, que incluem desde m�quinas para retirada de pessoas presas em ferragens at� instrumentos para desmonte de bombas.

Os agentes de seguran�a obedecer�o � hierarquia local, ou seja, estar�o subordinados aos governos locais. No entanto, eles obedecer�o a diretrizes nacionais aprovadas por um conselho formado pelo ministro-chefe da Casa Civil, o chefe do Estado Maior das For�as Armadas e o secret�rio-geral de Justi�a. “Assim temos um conselho para as grandes decis�es que eventualmente tenham que ser tomadas”, explicou o ministro.

O minist�rio da Defesa organizou sua atua��o priorizando a integra��o com as demais for�as de seguran�a e o atendimento localizado nas cidades-sede. Segundo o ministro Celso Amorim, ser�o 12 comandos de �rea sob controle de oficiais-generais. Al�m deles, quatro centros de controle especializado ser�o formados para cuidar do controle aero-espacial, da seguran�a cibern�tica, fiscaliza��o de explosivos e preven��o ao terrorismo. Neste �ltimo caso, o militares foram treinados em defesa qu�mica, biol�gica, radiol�gica e nuclear.

“Os homens foram treinados para atuar no ambiente espec�fico da Copa. No momento, eles fazem os �ltimos exerc�cios espec�ficos. Nossos comandos de �rea est�o perfeitamente ativos e atuando com as for�as de seguran�a p�blica. Elas usar�o prioritariamente armamento n�o letal. Essa � a orienta��o geral”, explicou o ministro.

Os dois ministros negaram a possibilidade de protestos violentos afetarem a programa��o dos jogos ou a seguran�a das pessoas. O ministro da Justi�a disse que a experi�ncia com a Copa das Confedera��es foi �til para a prepara��o para a Copa do Mundo, e que a “sensa��o” � de que as manifesta��es este ano ter�o uma “dimens�o menor” do que as de junho do ano passado.

“N�s vivenciamos as manifesta��es da Copas das Confedera��es e, embora em algumas cidades elas tenham chegado a 300 mil pessoas, nenhum jogo atrasou ou foi cancelado. Elas n�o afetaram nosso roteiro de previs�es daquele per�odo. Agora n�s sabemos da possibilidade de manifesta��es e, embora acreditemos que elas n�o ter�o a mesma envergadura, n�s estamos muito mais preparados para garantir o direito democr�tico de as pessoas se manifestarem, mas tamb�m para garantir que as previs�es do evento n�o sejam afetadas. Estamos preparados tamb�m para eventuais manifesta��es de ordem internacional”, disse Cardozo.

Os dois ministros garantiram que foram feitos investimentos na �rea de intelig�ncia para que as pol�cias estejam preparadas para os eventos e tamb�m para acompanhar torcedores que sejam conhecidamente violentos, tanto do Brasil quanto de outros pa�ses. Ao todo, os minist�rios da Justi�a e da Defesa gastaram R$ 1,9 bilh�o na prepara��o para a Copa.


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