O ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, rebateu nesta quarta-feira, as cr�ticas feitas pelos dois principais advers�rios da presidente Dilma Rousseff (PT), pr�-candidata � reelei��o, no pleito deste ano na �rea de seguran�a p�blica. Cardozo classificou as declara��es do ex-governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos - que ontem apontou que o governo federal era "omisso" e disse que n�o se pode dar aten��o ao tema apenas nos grandes eventos internacionais -, de "injustas" e carregadas de raz�es "eleitoreiras".
"Ele pr�prio (Campos) me recebeu v�rias vezes para discutir o programa de seguran�a", contra-atacou o ministro da Justi�a, referindo-se ao per�odo em que o pr�-candidato do PSB a presidente esteve � frente do governo de Pernambuco e era aliado de Dilma. "E n�s o apoiamos." Cardozo apontou ainda que a administra��o federal enviou as For�as Armadas para garantir a seguran�a durante uma greve da Pol�cia Militar (PM) no Estado. "Acho que as cr�ticas s�o mais por raz�es eleitorais do que por convic��o, porque ele sabe que n�o foi assim quando ele foi governador", concluiu.
Tamb�m coube a Cardozo blindar a gest�o federal de artilharia lan�ada pelo pr�-candidato a presidente A�cio Neves, que tamb�m acusou uma "omiss�o criminosa" na pol�tica de Seguran�a P�blica do Pa�s. Em entrevista ao jornal "O Estado de S.Paulo" nesta quarta-feira, Cardozo reagiu e, referindo-se a A�cio, disse que "quem n�o tem argumentos manipula dados". "Eu gostaria de fazer debate sobre Seguran�a P�blica de alto n�vel, mas as cr�ticas feitas pelo senador s�o cr�ticas rasteiras e superficiais, que demonstram aus�ncia de proposta e erro nas cr�ticas", afirmou.
Sobre as acusa��es de que o Poder Executivo federal n�o tem plano de seguran�a para o Brasil, o ministro rebateu afirmando que "� uma pena" que A�cio n�o saiba que o "plano-piloto deste programa est� em Alagoas, Estado mais violento do Pa�s, governado pelo PSDB". Cardozo disse ainda que o governador Teot�nio Vilela (PSDB) "agradece a parceria com o governo federal que permitiu a queda da viol�ncia local em 21%". O ministro ironizou: "Se o senador A�cio estivesse no Senado nas in�meras vezes que estive l� falando sobre o programa de Seguran�a P�blica, poder�amos ter debatido o tema. Talvez, ele n�o saiba o que est� sendo feito pelo governo federal porque n�o estava l�".