A presidente da Petrobras, Maria das Gra�as Foster, afirmou nesta ter�a-feira, que a estatal firmou 318 contratos e 343 aditivos na refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. Ela disse que nem todos os aditivos s�o para aumento de valores e que a sua an�lise � complexa. "A depender do valor, s�o aprovados pelo gerente, pelo gerente-executivo, pelo gerente-geral, nunca por um diretor sozinho", declarou, durante audi�ncia na Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) do Senado que apura den�ncias de irregularidades na petroleira.
Por �ltimo, ela disse que o conselho de Abreu e Lima foi "por muito tempo" presidido pelo ex-diretor de abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, atualmente investigado pela opera��o Lava Jato, da Pol�cia Federal e que chegou a ser preso em mar�o. Na semana passada, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o envio do processo � Corte, Costa foi solto.
Venezuela
Gra�a lembrou que a constru��o da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, previa inicialmente a participa��o da venezuelana PDVSA no empreendimento, mas a parceria n�o prosperou.
Ela disse tamb�m que a rela��o estrat�gica da Petrobras com a PDVSA era importante."Era conveniente a Petrobras fortalecer presen�a na Venezuela, e vice-versa", disse. Gra�a disse que a empresa "sente falta" da PDVSA em Abreu e Lima e a sociedade traria "algumas redu��es de custo".
Com Ag�ncia Estado