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Estado de Minas

CPI mista da Petrobras come�a a funcionar

Entre os rebelados que v�o integrar a CPI mista est�o deputados que ainda negociam palanques em seus Estados - ou seja, t�m interesse em pressionar o governo


postado em 28/05/2014 15:07 / atualizado em 28/05/2014 15:33

Quase dois meses ap�s ser apresentada, a CPI mista para investigar suspeitas de corrup��o na Petrobras abriu nesta quarta-feira sua primeira reuni�o de trabalho. A CPI mista � vista pelos opositores como �nica forma de apurar den�ncias que pesam sobre os neg�cios da estatal sem a tutela governista. J� h� uma CPI da Petrobras em andamento, integrada apenas por senadores. Ela � totalmente controlada pela base e vem sendo boicotada pelos opositores.

Coube ao senador Jo�o Alberto (PMDB-MA), o mais antigo entre os titulares da comiss�o, abrir os trabalhos. � previsto para hoje a elei��o do presidente e do relator da comiss�o. A tend�ncia � que os cargos sejam ocupados, respectivamente, pelo senador Vital do R�go (PMDB-PB), que j� preside a CPI exclusiva do Senado, e pelo deputado Marco Maia (PT-RS), ex-presidente da C�mara.

Sentado na primeira fila em uma sala lotada, o pr�-candidato do PSDB � Presid�ncia, senador A�cio Neves (MG) vai participar da reuni�o. O tucano vai apelar a uma manobra regimental para poder se manifestar no primeiro encontro da CPI. O advers�rio da presidente Dilma Rousseff n�o integra a comiss�o - alegou falta de tempo devido � campanha eleitoral. No entanto, vai assumir provisoriamente a lideran�a do partido no Senado nesta quarta-feira para que possa se posicionar sobre o esc�ndalo envolvendo a estatal.

L�deres podem fazer uso da palavra em qualquer comiss�o, prerrogativa permitida no regimento interno da Casa. A manobra � poss�vel devido � aus�ncia do l�der tucano, senador Aloysio Nunes (SP), que est� em miss�o oficial em Taiwan. O primeiro vice-l�der, Cassio Cunha Lima (PB), est� em compromissos no Estado.

A comiss�o tem potencial para se transformar num problema para o governo e para o projeto de reelei��o de Dilma. Dos 32 integrantes da comiss�o que reunir� deputados e senadores, 13 s�o da oposi��o ou integram a ala de aliados rebeldes, que n�o se alinham automaticamente ao Planalto.

Entre os rebelados que v�o integrar a CPI mista est�o deputados que ainda negociam palanques em seus Estados - ou seja, t�m interesse em pressionar o governo. Tamb�m h� deputados que j� embarcaram em alian�as locais com siglas de oposi��o e v�o dar palanque e apoio ao pr�-candidato do PSDB � Presid�ncia, senador A�cio Neves.

� o caso do l�der do PMDB na C�mara, Eduardo Cunha (RJ), e do correligion�rio L�cio Vieira Lima (BA), bem como dos deputados Bernardo Santana (PR-MG), Arnaldo Faria de S� (PTB-SP) e Enio Bacci (PDT-RS).

A soma desses parlamentares com os oito integrantes da oposi��o deixa o governo em situa��o de risco e coloca em xeque o controle da CPI mista pelo governo, que conta com 19 integrantes fi�is. Apesar de os opositores e os rebelados n�o serem maioria, qualquer cochilo da tropa de choque do Planalto poder� se transformar num transtorno para Dilma. Convoca��es e quebras de sigilos indesejadas poder�o ser aprovadas na comiss�o.

 Com Ag�ncia Estado


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