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Estado de Minas

Relator da CPI Mista da Petrobras define ritmo de trabalho


postado em 02/06/2014 00:12 / atualizado em 02/06/2014 07:38

Senador Vital do Rêgo preside a sessão da CPI mista na qual a oposição cobra investigação na Petrobras (foto: José Cruz/ABR)
Senador Vital do R�go preside a sess�o da CPI mista na qual a oposi��o cobra investiga��o na Petrobras (foto: Jos� Cruz/ABR)

O relator da Comiss�o Parlamentar Mista de Inqu�rito   (CPMI) da Petrobras, deputado Marco Maia (PT-RS), apresenta nesta  segunda-feira o cronograma de trabalho da comiss�o da semana que deve ser, pelos planos da base governista, a �nica de trabalho ao longo das pr�ximas quatro. At�  sexta-feira, o Senado funcionar� em ritmo de esfor�o concentrado para tentar votar o maior n�mero de projetos poss�vel. A partir do dia 9, as aten��es dos parlamentares estar�o voltadas para a Copa do Mundo, as conven��es partid�rias e as elei��es.


A oposi��o tenta aprovar um cronograma m�nimo de trabalho para evitar a paralisia dos trabalhos durante o recesso. “Teremos um esfor�o concentrado do Senado. Por que n�o adotar o mesmo ritmo de trabalho na CPI?”, defendeu o l�der do DEM, senador Jos� Agripino Maia (RN). Mas a tarefa n�o ser� t�o f�cil. Metade da comiss�o � composta por deputados que v�o tentar renovar os mandatos ou a buscar outros cargos eletivos em outubro. O problema afeta, de uma maneira ou de outra, a pr�pria c�pula da CPI. O relator quer reeleger-se para mais quatro anos na C�mara. O vice-presidente, senador Gim Argello (PTB-DF), tamb�m precisa fazer campanha, j� que seu mandato encerra-se nesta legislatura. E o presidente, senador Vital do R�go (PMDB-PB), est� empenhado na elei��o do irm�o, Veneziano Vital do R�go, ao governo da Para�ba.

Maia desconversa e acha poss�vel que as sess�es da CPMI ocorram mesmo durante os jogos da Copa do Mundo. “Eu mesmo j� fui relator da CPI do caos a�reo durante o recesso parlamentar e n�o interrompemos os trabalhos. Mas eu me recuso a realizar oitivas nos dias de jogos do Brasil”, admitiu. A Sele��o Brasileira estrear� dia 12, em S�o Paulo, contra a Cro�cia. No dia 10, o PMDB, de Vital do R�go, realizar� a conven��o nacional em Bras�lia para ratificar a alian�a nacional com a presidente Dilma Rousseff. No s�bado, 14, � a vez de o PSDB lan�ar a candidatura presidencial de A�cio Neves, tarefa que deve mobilizar o tucanato ao longo de toda a semana.

Outra tarefa que caber�, principalmente � oposi��o, � descobrir o que fazer com a CPI da Petrobras no Senado, que j� ouviu a presidente da estatal, Maria das Gra�as Foster; o antecessor Jos� S�rgio Gabrielli; al�m dos ex-diretores da �rea internacional da empresa Nestor Cerver� e Jorge Zelada. “Essa CPI vai morrer naturalmente, n�o h� qualquer chance de ela continuar vi�vel”, afirmou Agripino.

ESTRAT�GIA O l�der do PSB na C�mara, Beto Albuquerque (RS), j� havia se pronunciado contra a CPI do Senado, durante a instala��o da comiss�o mista, na �ltima quarta-feira. Ele prometeu procurar, nesta semana, os senadores da base, autores do requerimento de cria��o da investiga��o, para solicitar que eles recuem da decis�o de mant�-la em funcionamento. Beto resgatou um movimento surgido nos gramados brasileiros em 2013 para apelar � consci�ncia dos parlamentares. “N�o h� nenhum bom senso em manter em funcionamento duas comiss�es com o mesmo tema e, pior, presididas pelo mesmo parlamentar (senador Vital do R�go)”, protestou Beto.

A base do governo at� cogitou, no in�cio da semana passada, sepultar a CPI do Senado e migrar, automaticamente, os trabalhos e investiga��es para a comiss�o mista. A tarefa ficaria mais f�cil, j� que Vital comanda as duas. Mas o in�cio da CPMI mudou tudo. Os governistas avaliaram que, em 20 minutos, elegeram o presidente e o vice-presidente, e escolheram o relator. Mas a sess�o durou tr�s horas por causa dos discursos dos parlamentares oposicionistas.

S� de pirra�a decidiram manter as duas comiss�es em funcionamento, para n�o dar palanque para os advers�rios da presidente Dilma. “Quero deixar claro que, ao t�rmino dessa reuni�o (da CPMI na �ltima quarta-feira), s� permanecem aqui os senadores que integram a outra comiss�o (CPI do Senado). Isso demonstra, mais uma vez, que a oposi��o s� deseja fazer uso pol�tico e eleitoral das investiga��es na Petrobras”, alertou o l�der do governo no Congresso, senador Jos� Pimentel (PT-CE).


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