A ex-ministra e pr�-candidata a vice-presidente Marina Silva (PSB) deu a entender nesta segunda-feira, 9, considerar que a Pol�tica Nacional de Participa��o Social adotada pelo governo federal tem um vi�s eleitoreiro. A representante da Rede Sustentabilidade na chapa encabe�ada pelo ex-governador e presidente nacional socialista Eduardo Campos (PSB) salientou que, "infelizmente", a proposta era debatida h� 12 anos, mas "s� agora no per�odo eleitoral ela � apresentada, regulamentada".
Para Marina Silva, a pol�tica adotada por decreto "� um come�o", mas tem outros "problemas" al�m do fato de ter sido adotada em per�odo pr�-eleitoral. "Vamos aperfei�oar o processo. S� lamento profundamente que em 12 anos (de discuss�o), s� agora durante as elei��es � que tenham sinalizado e ainda de forma completamente inadequada, porque n�o � capaz de agregar as novas demandas e os novos mecanismos de participa��o que a sociedade tanto reivindica", disse.
Entre os mecanismos, segundo ela, est�o "formas modernas de visibilidade e transpar�ncia", al�m de "inova��o na gest�o p�blica", principalmente por meio da internet para que "se tenha agilidade, transpar�ncia, participa��o das pessoas para al�m das formas tradicionais". Marina considera que os conselhos populares s�o "importantes", mas que h� meios de garantir a participa��o da maior quantidade de pessoas para contribuir "na gest�o p�blica".
E deu como exemplo o planejamento energ�tico, que, segundo ela, "� feito de forma fechada, entre quatro paredes". "No momento em que o Pa�s est� em crise n�o seria bom ouvir a academia, os diferentes setores da sociedade, os usu�rios", concluiu, pouco antes de se reunir com a dire��o do PSB em Minas, que ainda discute a possibilidade de lan�ar candidatura pr�pria no Estado ou apoiar o ex-ministro Pimenta da Veiga (PSDB), apadrinhado pol�tico do senador tucano A�cio Neves (MG), tamb�m pr�-candidato � Presid�ncia.
Com Ag�ncia Estado