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Estado de Minas

Movimento negro entrega sugest�es de nomes para substituir Barbosa no STF

O grupo apresentou nove nomes para servir de sugest�o para a presidente Dilma


postado em 09/06/2014 20:24

A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta segunda-feira uma lista com sugest�es de nomes para substituir o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, que anunciou recentemente sua aposentadoria.

Durante cerim�nia de san��o da lei que disp�e sobre a reserva de 20% das vagas de concursos p�blicos a negros, a organiza��o n�o governamental Educa��o e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro) e outros membros do Conselho Nacional de Promo��o da Igualdade Racial (Cnpir) entregaram uma carta a Dilma com a proposta.

Na carta, os signat�rios se dizem felizes com o crit�rio estabelecido por Dilma de manter a vaga da ex-ministra do STF Ellen Gracie com uma mulher. Ap�s deixar o tribunal, em 2011, Ellen Gracie foi substitu�da pela ministra Rosa Weber. “Por isso achamos que, com a aposentadoria do ministro Joaquim Barbosa, seja escolhido um jurista negro ou negra”, diz o documento, que acrescenta: “Isso � o verdadeiro compromisso com a inclus�o e sabemos que seu governo n�o vai recuar”.

Segundo frei David Santos, diretor executivo da Ordem dos Frades Menores, que assina a carta pela Educafro, Dilma se mostrou aberta � proposta. “Ela assinou cotas para negros em universidades, assinou agora cotas para negros no servi�o p�blico. Se ela for coerente com todo o gesto dela, n�o pode colocar outra pessoa a n�o ser um negro nesse cargo. Se n�o colocar, est� sendo infiel com a proposta de pol�tica dela”, opinou o frei.

Segundo ele, inicialmente nove nomes foram apresentados a Dilma. A lista tem representantes das magistraturas federal (um) e estadual (tr�s), dos tribunais superiores (dois), das defensorias p�blicas (um) e da advocacia (dois).

Os nomes n�o foram divulgados � imprensa. De acordo com o documento, a lista inicial serve “apenas para abrir o debate” e outros nomes de pessoas negras bem preparadas academicamente poder�o ser inclu�dos.

Apesar de presidir o Cnpir, a ministra da Secretaria de Pol�ticas de Promo��o da Igualdade Racial da Presid�ncia (Seppir), Luiza Bairros, disse que n�o tinha conhecimento da carta. “Como n�o tivemos nenhuma reuni�o recente, imagino que essa seja manifesta��o de alguns dos setores da sociedade civil que comp�em o conselho”. A ministra disse que prefere n�o se manifestar sobre o assunto at� receber o documento.

 Com Ag�ncia Brasil


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