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Estado de Minas

Conselho de �tica come�a a ouvir amanh� testemunhas no caso Andr� Vargas

O processo foi aberto ap�s investiga��es da Opera��o Lava Jato apontarem liga��es do deputado com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Pol�cia Federal


postado em 17/06/2014 08:28 / atualizado em 17/06/2014 08:41

O deputado André Vargas responde a processo na Câmara por quebra de decoro(foto: Jose Cruz/Agencia Brasil )
O deputado Andr� Vargas responde a processo na C�mara por quebra de decoro (foto: Jose Cruz/Agencia Brasil )
O Conselho de �tica da C�mara do Deputados come�a a ouvir amanh� (18) as testemunhas no processo de quebra decoro contra o deputado Andr� Vargas (sem partido-PR), ex-vice-presidente da Casa.

O processo foi aberto ap�s investiga��es da Opera��o Lava Jato apontarem liga��es do deputado com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Pol�cia Federal. Vargas usou um avi�o fretado por Youssef para uma viagem a Jo�o Pessoa com a fam�lia. O empr�stimo da aeronave foi discutido entre os dois por mensagem de texto no in�cio de janeiro. Na ocasi�o, o parlamentar explicou, por nota, que � amigo de Youssef e negou envolvimento com os neg�cios do doleiro.

Conversas obtidas pela Pol�cia Federal, por meio de grampo e divulgadas pela imprensa, indicam que Vargas teria intercedido em favor de uma das empresas de Youssef, a Labogen, em contratos com o Minist�rio da Sa�de.

O relator do processo no Conselho de �tica, deputado J�lio Delgado (PSDB-MG), informou que pretende ouvir o deputado C�ndido Vacarezza (PT-SP); o l�der do PT na C�mara, Vicentinho (SP); o presidente do partido, Rui Falc�o; Leonardo Meireles e Esdras Ferreira, donos do Labogen, al�m do doleiro Alberto Youssef.

Segundo Delgado, o depoimento de Youssef ser� tomado a dist�ncia. O conselho j� pediu ao juiz federal para que ele seja ouvido na pris�o.

Tamb�m foram convidados para depor Bernardo Tosto, dono do jatinho usado por Vargas, e o o secret�rio de Ci�ncia e Tecnologia do Minist�rio da Sa�de, Carlos Gadelha, mas os dois informaram que n�o comparecer�o.

Amanh� come�a a contar o prazo regimental de 40 dias para que o conselho ou�a as pessoas indicadas pelo relator. J�lio Delgado informou que ir� convid�-los novamente para prestar depoimento, mas, caso n�o compare�am, ir� ouvir as testemunhas de defesa arroladas por Vargas. Ap�s esse per�odo, o relator ir� elaborar o seu parecer pela absolvi��o ou pela continuidade do processo.

A Opera��o Lava Jato foi desencadeada no dia 17 de fevereiro. A Pol�cia Federal cumpriu 24 mandados de pris�o e 15 de condu��o coercitiva, al�m de 81 de busca e apreens�o em 17 cidades. Cerca de 400 policiais participaram da opera��o.

A organiza��o criminosa contava com quatro grupos, que tinham � frente doleiros que lucravam com c�mbio paralelo ilegal e tamb�m praticavam crimes como tr�fico de drogas, explora��o e com�rcio ilegal de diamantes e corrup��o de agentes p�blicos.


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