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Estado de Minas

Mais de 70 dias depois de den�ncias, Andr� Vargas continua com mandato

Desde a divulga��o de que o parlamentar viajou � custa de doleiro, o processo se arrasta. Hoje, testemunhas n�o devem aparecer para depor no Conselho de �tica


postado em 18/06/2014 07:49 / atualizado em 18/06/2014 07:55

André Vargas tem aproveitado os prazos regimentais para evitar a cassação(foto: Carlos Moura/CB/D.A Press)
Andr� Vargas tem aproveitado os prazos regimentais para evitar a cassa��o (foto: Carlos Moura/CB/D.A Press)

Espremido pela Copa do Mundo e pelas conven��es partid�rias, o Conselho de �tica tem reuni�o marcada nesta quarta-feira  para, em tese, ouvir testemunhas arroladas para depor sobre o caso do ex-petista e ainda deputado Andr� Vargas (sem partido-PR). Em tese, porque seis dessas pessoas n�o confirmaram presen�a e outras duas — Bernardo Tosto, dono do jatinho no qual Vargas viajou bancado pelo doleiro Alberto Youssef, e o secret�rio de Ci�ncia, Tecnologia e Insumos Estrat�gicos do Minist�rio da Sa�de, Carlos Gadelha — avisaram que n�o v�o. “Eu tenho um prazo para entregar meu relat�rio, e vou cumpri-lo”, afirmou o relator do processo, deputado J�lio Delgado (PSB-MG).

O per�odo a que se refere o parlamentar socialista � o tempo m�ximo em que ele tem para apresentar, no pr�prio Conselho de �tica, o texto pedindo ou n�o a cassa��o do mandato de Andr� Vargas. Ap�s renunciar ao cargo de vice-presidente da C�mara e ser pressionado pela Executiva Nacional do PT a desfiliar-se, para diminuir o desgaste na imagem da legenda, Vargas agarra-se em todos os tempos regimentais a que tem direito para esticar ao m�ximo o processo de cassa��o e n�o perder os direitos pol�ticos. As den�ncias de envolvimento com Youssef surgiram em 1º de abril.

Os petistas arrolados por Delgado — o presidente nacional do PT, Rui Falc�o; e os deputados C�ndido Vaccarezza (SP) e Vicentinho (SP), l�der do partido na Casa — n�o responderam se estar�o em Bras�lia para a audi�ncia. Tampouco confirmaram presen�a os donos do laborat�rio Labogen, Leonardo Meirelles e Esdra Ferreira. O estabelecimento, que tentou fechar um contrato com o Minist�rio da Sa�de, � considerado pela Pol�cia Federal uma entidade de fachada criada para lavar o dinheiro movimentado pela quadrilha do doleiro. Youssef, preso no Paran�, seria a oitava testemunha convidada por Delgado.

A pessoas pr�ximas, o deputado C�ndido Vaccarezza tem dito que n�o faz quest�o de comparecer ao Conselho de �tica. Considerado um fiel escudeiro de Vargas desde as primeiras den�ncias contra o ex-companheiro de legenda, Vaccarezza tamb�m tem o nome citado em grava��es feitas pela Pol�cia Federal. Ele admite ser amigo de Vargas, que pode at� “ter tomado caf� com Youssef”, mas afirma que jamais teve qualquer relacionamento com o doleiro preso pela Opera��o Lava-Jato, deflagrada pela Pol�cia Federal.


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