Na conven��o nacional que ir� realizar na pr�xima quarta-feira, 25, o PSD dever� confirmar o apoio � presidente Dilma Rousseff (PT), que tentar� a reelei��o no pleito de outubro. "Palavra dada � palavra empenhada, n�o tem retorno, j� manifestamos apoio � candidatura de Dilma e nosso partido tem compromisso com as bandeiras assumidas", disse ao Broadcast Pol�tico, servi�o em tempo real da Ag�nca Estado, uma fonte ligada ao partido. Segundo informa��es de fontes ligadas ao PSD, a presidente Dilma Rousseff deve ir � conven��o do partido, na C�mara dos Deputados, em Bras�lia. Seria uma repeti��o do gesto que ela fez ao PMDB e do PDT, ambos aliados em n�vel nacional.
Al�m de referendar o apoio � candidatura de Dilma Rousseff na conven��o, o PSD dever� liberar seus filiados para realizar as coliga��es nos Estados baseadas nos arranjos locais. No maior col�gio eleitoral do Pa�s, S�o Paulo, o PSD est� negociando com os tucanos, o maior advers�rio do PT nessas elei��es presidenciais. "Os arranjos devem ser fechados na prorroga��o do segundo tempo", avalia a fonte, para dizer que os acertos est�o ainda sendo costurados e muitas chapas dever�o ser fechadas apenas no final deste m�s, no prazo limite estabelecido pela Justi�a Eleitoral.
Em S�o Paulo, o PSD est� pr�ximo de uma coliga��o com o PSDB do governador Geraldo Alckmin, que � candidato � reelei��o neste pleito. "Mas um acordo s� dever� ser fechado se tivermos garantida a vaga de vice na chapa majorit�ria", destaca a fonte. Segundo esse interlocutor, a mesma exig�ncia da sigla n�o vai ocorrer se o acordo for com o PMDB de Paulo Skaf. "Neste caso, n�o temos restri��o alguma", destaca.
A fonte disse ainda que nem mesmo um acordo com o PT de Alexandre Padilha em S�o Paulo est� descartado. E afirma que o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, padrinho pol�tico do ex-ministro da Sa�de, est� em campo para garantir que a oposi��o tenha uma candidatura competitiva ao Pal�cio dos Bandeirantes, governado h� cerca de 20 anos pelos tucanos. "As conversa��es em torno das alian�as partid�rias, principalmente nos Estados, est�o a todo vapor, mesmo com a Copa do Mundo", informa.