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Estado de Minas

Para PP ga�cho, TSE anular� conven��o do partido

Evento terminou em tumulto ap�s a aprova��o rel�mpago de uma resolu��o conferindo � executiva nacional do PP o direito de deliberar sobre a alian�a na elei��o para a Presid�ncia da Rep�blica


postado em 26/06/2014 18:37 / atualizado em 26/06/2014 18:43

O presidente do PP no Rio Grande do Sul, Celso Bernardi, afirmou nesta quinta-feira, 26, que confia na anula��o da conven��o do partido, realizada nesta quarta-feira, 25, em Bras�lia. "Confiamos que a Justi�a n�o dar� validade a uma conven��o antidemocr�tica que n�o respeitou os direitos dos seus convencionais", disse.

O evento terminou em tumulto ap�s a aprova��o rel�mpago de uma resolu��o conferindo � executiva nacional do PP o direito de deliberar sobre a alian�a na elei��o para a Presid�ncia da Rep�blica, sem colocar em vota��o a op��o de o partido se manter neutro na disputa presidencial, como defende o diret�rio ga�cho. Enquanto os dissidentes protestavam contra a resolu��o, o presidente nacional da sigla, senador Ciro Nogueira (PI), fez uma breve reuni�o da executiva que aprovou a coliga��o com o PT. Depois, em comunicado publicado na internet, o partido oficializou o apoio � reelei��o de Dilma Rousseff.

Ontem mesmo, representantes do PP protocolaram uma a��o cautelar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo uma liminar para suspender os efeitos da conven��o em Bras�lia. A senadora ga�cha Ana Am�lia Lemos, pr�-candidata do PP ao governo do Estado, publicou em sua p�gina do Facebook uma c�pia da a��o protocolada junto ao TSE.

"Entendemos que a decis�o (sobre a coliga��o com o PT) n�o foi leg�tima, pois a maior parte dos convencionais n�o foi consultada. Por isso, juntamos provas suficientes para embasar a a��o no TSE e buscar que o partido encaminhe sua decis�o de forma democr�tica", disse Ana Am�lia em post na rede social.

Em nota publicada ontem na p�gina do PP na internet, Ciro Nogueira ressaltou que a decis�o sobre o apoio � candidatura de Dilma Rousseff foi tomada em comum acordo com a maioria e que a discord�ncia de dois diret�rios estaduais (Rio Grande do Sul e Minas Gerais) faz parte do processo democr�tico.

O PP ga�cho, no entanto, alega que outros diret�rios, como Santa Catarina, Rio de Janeiro e Goi�s, tamb�m eram favor�veis � neutralidade. Segundo Celso Bernardi, se o processo tivesse sido mais transparente, a op��o pela neutralidade teria sa�do vitoriosa. "Tiraram o nosso direito de voz e voto. Nem sequer temos candidato na chapa majorit�ria que concorre � Presid�ncia da Rep�blica. As elei��es estaduais deveriam ser prioridade, mas o que vimos foi uma ode em defesa dos interesses de um pequeno grupo do partido. Sem d�vida sa�mos divididos dessa Conven��o", afirmou.

No Rio Grande do Sul, o PP formou alian�a com o PSDB de A�cio Neves. Ana Am�lia teme que, com o apoio do partido ao PT no �mbito nacional, n�o possa usar a imagem do senador mineiro em sua propaganda eleitoral.


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