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Estado de Minas

Mensaleiro abre m�o do trabalho externo para cuidar de gado na pris�o

O ex-deputado federal Pedro Corr�a cuida do rebanho da Fazenda Nascimento


postado em 03/07/2014 10:58 / atualizado em 03/07/2014 11:03

Pedro Corrêa, ao chegar ao Recife: preso desde 27 de dezembro passado(foto: Paulo Paiva/CB/D.A Press)
Pedro Corr�a, ao chegar ao Recife: preso desde 27 de dezembro passado (foto: Paulo Paiva/CB/D.A Press)

O ex-deputado federal Pedro Corr�a, um dos condenados na A��o Penal 470, abriu m�o do benef�cio do trabalho externo para cuidar do rebanho da Fazenda Nascimento, que faz parte do Centro de Ressocializa��o de Canhotinho, onde est� detido, no agreste de Pernambuco. Autorizado desde a semana passada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a voltar a trabalhar como m�dico em uma cl�nica de radiologia, o ex-parlamentar informou ao diretor do centro, Washington Gomes, que prefere continuar as atividades dentro da penitenci�ria. Corr�a � o respons�vel pela cocheira da fazenda.

“N�o sei se ele vai reconsiderar a decis�o, mas, por enquanto, disse que prefere continuar com as atividades aqui”, informou o diretor. Segundo Washington Gomes, o mensaleiro cuida das instala��es, da limpeza, da contagem e da vacina��o de 123 animais, entre vacas e bois. Segundo o diretor, ele tamb�m d� banho no rebanho. A remunera��o � de R$ 420 mensais. Na cl�nica de radiologia, o sal�rio estimado era de R$ 3,1 mil, e ele atuaria como m�dico das 8h �s 15h30 para chegar � unidade prisional �s 16h.

Apesar da diferen�a financeira, o local de trabalho pouco importa para a remiss�o da pena. Isso significa que, a cada tr�s dias trabalhados, � diminu�do um no tempo de pris�o. Condenado a sete anos e dois meses por corrup��o passiva e lavagem de dinheiro, Pedro Corr�a est� detido desde 27 de dezembro do ano passado. Primeiro, ele foi levado com algemas para o Centro de Observa��o e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), onde h� mais de 2 mil presidi�rios. Passou o ano-novo no local e, em 8 de janeiro, foi transferido para Canhotinho.

Desde ent�o, o primo dele e advogado Cl�vis Corr�a tenta pleitear o benef�cio para que o ex-deputado trabalhe fora. Em abril, ele conseguiu. Um m�s depois, decis�o do ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou o direito. Na �poca em que voltou a trabalhar, na mesma cl�nica particular de radiologia que retornaria na semana passada, uma enxurrada de rep�rteres e curiosos se amontoavam para v�-lo de perto.


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