Bras�lia - Questionado numa apura��o interna se funcion�rios da Petrobras receberam propina da empresa holandesa SBM Offshore, o ex-diretor da �rea internacional da estatal Nestor Cerver� disse que, no setor de aluguel de plataformas, o mercado � "muito agressivo". No depoimento � comiss�o interna da Petrobras que apurou as den�ncias, obtido pelo 'Estado', Cerver� relatou que "havia este clima (de agressividade) devido aos valores envolvidos para o tipo de segmenta��o".
A comiss�o interna concluiu em mar�o que n�o houve propina, mas o conte�do dos depoimentos era desconhecido.
Julio Faerman, ex-representante da SBM no Pa�s acusado de intermediar a propina, dep�s � comiss�o em 14 de mar�o. Ele negou ter feito pagamentos e recebido orienta��es de pessoas da Petrobras para repassar valores. Faerman listou pessoas da estatal com quem costumava se reunir: "o grupo de Gustavo Adolfo", "Coutinho", "Estrella", "Jos� Formigli", "Carlos Tadeu", "Pedro Baruso."
Jos� Miranda Formigli Filho, diretor de Neg�cio de Explora��o, tamb�m foi ouvido. Ele "relatou que Julio Faerman tinha mais atua��o do que um simples representante comercial participando de reuni�es ao longo de toda a vig�ncia dos contratos".
Outro depoimento � de Jos� Ant�nio Figueiredo, diretor de Engenharia. Den�ncia do ex-funcion�rio da SBM diz que um engenheiro de nome "Figueiredo" teria participado de reuni�es relacionadas a pagamentos de propinas. � comiss�o, Figueiredo "esclareceu que n�o recebeu favorecimentos de qualquer esp�cie".