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Estado de Minas

Em quatro anos, maioria dos deputados federais consegue aumentar patrim�nio

Com poucas exce��es, parlamentares declararam valores maiores do que tinham na �ltima elei��o. Um deles, que declarou possuir bens no valor de R$ 46 mil em 2010, tem agora R$ 1,4 milh�o


postado em 12/07/2014 06:00 / atualizado em 12/07/2014 07:18

"O que eu declarei s�o d�vidas. Eles (mulher e filhos) v�o me devolver o dinheiro para eu pagar. J� fui fiscalizado pela Receita e n�o existe nada de ilegal nas minhas contas" - Jo�o Magalh�es (PMDB), deputado federal, sobre a sua declara��o de bens � Justi�a Eleitoral (foto: Brizza Cavalcante/Ag�ncia C�mara -24/11/10)
Quatro anos depois de eleitos para a C�mara dos Deputados, a grande maioria dos parlamentares mineiros n�o pode se queixar dos indicadores econ�micos do per�odo – pelo menos no que diz respeito ao pr�prio bolso. Com apenas oito exce��es, o patrim�nio declarado por aqueles que v�o disputar as elei��es de outubro � maior que o informado em 2010. Sete deputados conseguiram juntar o primeiro milh�o, enquanto outros nove puderam comemorar o aumento de mais de R$ 1 milh�o em um patrim�nio que j� era invej�vel.

O caso que mais chama a aten��o � o do deputado federal Jo�o Magalh�es (PDMB). Depois de cinco mandatos consecutivos em Bras�lia, este ano ele disputar� uma cadeira na Assembleia Legislativa com um patrim�nio 30 vezes maior que aquele acumulado h� quatro anos. Se em 2010 o peemedebista declarou ter pouco mais de R$ 46 mil em lotes, terrenos, aplica��es financeiras e at� dinheiro vivo, este ano os bens deles somaram R$ 1.456.995,17 – em lotes, im�veis, cr�ditos e empr�stimos concedidos e cotas de capital em firmas.

Jo�o Magalh�es nega que tenha ficado “rico”. Segundo ele, do total, R$ 1,182 milh�o referem-se a empr�stimos que ele contraiu em bancos e com terceiros para a mulher e os filhos abrirem uma empresa. “O que eu declarei s�o d�vidas. Eles (mulher e filhos) v�o me devolver o dinheiro para eu pagar. J� fui fiscalizado pela Receita Federal recentemente e n�o existe nada de ilegal nas minhas contas”, argumentou o peemedebista.

O colega de partido Leonardo Quint�o j� tinha um patrim�nio razo�vel, mas conseguiu aument�-lo em sete vezes, saltando de   R$ 2,6 milh�es para R$ 17,8 milh�es em quatro anos. S� uma casa em condom�nio em Nova Lima foi declarada pelo parlamentar por R$ 10 milh�es. H� outros  R$ 2,6 milh�es em esp�cie e outros R$ 3,7 milh�es de contrato de investimento em empresa de consultoria. De acordo com o peemedebista, o acr�scimo no patrim�nio se deve � heran�a recebida da m�e e � venda de cotas de participa��o em empresa da fam�lia.

A julgar pelo atual grupo de deputados federais mineiros – em que quase todos s�o candidatos � reelei��o –, Leonardo Quint�o pode se tornar um dos mais ricos do grupo. At� porque, o primeiro da lista n�o vai disputar a reelei��o: Lael Varella (DEM), dono de R$ 20,3 milh�es em aplica��es financeiras, im�veis e participa��o societ�ria em empresas ser� o segundo suplente de senador na chapa encabe�ada pelo ex-governador Antonio Anastasia (PSDB). Em quatro anos, Varella dobrou seu patrim�nio.

Outros que tiveram fa�anha semelhante foram Eros Biondini (PTB) e Lu�s Tib� (PTdoB). O primeiro, que tamb�m � cantor, teve um salto de R$ 482,1 mil para         R$ 1,05 milh�o, referentes a dois im�veis, dois ve�culos e a participa��o em uma empresa de produ��es art�sticas. J� Tib� passou de    R$ 406 mil para R$ 1,1 milh�o. Esse total representa im�veis, cotas em empresa e R$ 185 mil em esp�cie. “Mas isso n�o significa dinheiro em casa. Est� espalhado em im�veis, empresas”, afirmou ele. Sobre o crescimento patrimonial, o deputado disse que se deve ao financiamento de um im�vel adquirido em Nova Lima, por R$ 444,6 mil.

Entre os poucos que perderam dinheiro durante o mandato est� Carlos Melles (DEM). Em 2010, ele declarou 55 bens, entre im�veis, terrenos, ve�culos, investimentos e opera��es banc�rias, avaliados em R$ 2,45 milh�es. Agora, a lista caiu para 23 �tens, desta vez totalizando R$ 1,46 milh�o. O rombo nas contas de Aelton Freitas (PR) foi ainda maior: o patrim�nio dele caiu de R$ 5,4 milh�es para R$ 1,99 milh�o. Os deputados n�o foram encontrados pela reportagem para comentar o assunto.


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