Se vestir a camisa da sele��o brasileira hoje anda sendo uma tarefa ingl�ria, produzi-la tamb�m se transformou em um fardo. Da noite para o dia, a Nike virou assunto nas redes sociais ap�s um v�deo acusar a fabricante de n�o permitir a personaliza��o das camisas canarinho com mensagens contra o governo Dilma Rousseff, embora fosse poss�vel criticar a oposi��o. Diante da pol�mica, a empresa primeiro restringiu e depois passou a aceitar o nome de pol�ticos, mas n�o o de partidos.
Ontem � tarde, a Nike divulgou nota na qual explica como funciona o sistema de personaliza��o, mas n�o se refere diretamente aos casos comentados nas redes sociais. A fabricante chegou a proibir o uso do nome de pol�ticos como Dilma, A�cio e Lula pela manh�, mas no fim da tarde voltou a permitir essas inscri��es, restringindo apenas os nomes PT e PSDB. � noite, por�m, a escolha dos sobrenomes dos candidatos ao governo de S�o Paulo, como Alckmin, Skaf e Padilha, n�o era permitida.
“A Nike n�o � filiada a nenhum partido pol�tico, n�o s� no Brasil como no mundo todo. Al�m disso, o sistema do website nike.com, como descrito na pr�pria p�gina, n�o permite customiza��es com palavras que possam conter qualquer cunho religioso, pol�tico, racista ou mesmo palavr�es”, diz a nota da empresa, que tamb�m produz as camisas da Holanda, da Fran�a, da Austr�lia e dos Estados Unidos, entre outras. “Este sistema � atualizado periodicamente visando cobrir o maior n�mero de palavras poss�veis que se encaixem nesta regra.”
Sem Messi, com Klose
Com a pol�mica disseminada nas redes sociais, internautas passaram a se divertir testando quais palavras eram aceitas ou recusadas pelo sistema de personaliza��o. Os torcedores experimentaram - e conseguiram exibir - mensagens como “Sete a um” ou “Vexame”. Entre os nomes vetados pelo site, al�m do da CBF, est� o da Adidas, principal concorrente da Nike.
Outro nome vetado � o do argentino Lionel Messi, que disputa amanh� a final da Copa contra a Alemanha. Mas � poss�vel comprar uma camisa com o nome do atacante Klose, um dos algozes do Brasil. Na semifinal, ele superou a marca de Ronaldo e se tornou o maior goleador das Copas.