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Estado de Minas

O Brasil n�o quer criar a Futebr�s, garante Dilma


postado em 12/07/2014 12:49 / atualizado em 12/07/2014 13:23

A presidente Dilma Rousseff aproveitou seu twitter para rebater as cr�ticas da oposi��o e defender a sua proposta de reestrutura��o do futebol. "Os que queriam transformar a Petrobr�s em Petrobrax, desvirtuam, agora, nossa posi��o de apoiar a renova��o do nosso futebol", disse Dilma, em uma de suas sete postagens, feitas na manh� deste s�bado. "O Brasil n�o quer criar a Futebr�s", reiterou a presidente, explicando que "quer, sim, acabar com a Futebrax e deixar de ser um mero exportador de talentos". Sua fala em rede social � uma resposta ao candidato do PSDB, A�cio Neves, que afirmou que alfinetou Dizendo que ela queria criar a Futebr�s.

"O governo n�o quer comandar o futebol, pois ele n�o pode, nem deve ser estatal. Queremos ajudar a moderniz�-lo. Contem conosco para isso", declarou Dilma. Na opini�o da presidente, "o futebol, que � atividade privada, precisa ter as melhores pr�ticas da gest�o privada, nas �reas comercial, financeira e futebol�stica".

Em outra postagem em seu microblog, a presidente Dilma destacou que "somos uma das maiores economias do mundo e podemos ser uma das maiores bilheterias do futebol". Segundo a presidente, "temos um imenso talento e amor pelo futebol" e a gora, "temos agora os melhores est�dios". Para ela, "com renova��o, teremos sempre o melhor futebol do mundo".

Na opini�o da presidente, "as oportunidades devem ir das divis�es de base ao n�vel profissional. S� assim garantiremos que jogadores de excel�ncia fiquem no Brasil". E completou: "devemos ampliar oportunidades para nossos craques jogarem no Brasil, dando a eles as mesmas condi��es do mercado internacional".

A presidente est� em Bras�lia, no Pal�cio da Alvorada, onde assiste a disputa pelo terceiro lugar da sele��o brasileira contra a Holanda, depois do vexame de sete a um, contra a Alemanha, no Mineir�o. Dilma n�o vai ao est�dio Man� Garrincha, na capital federal, onde ser� realizado o jogo. O ministro chefe da Secretaria-Geral, Gilberto Carvalho, anunciou que ir� ao est�dio, "prestigiar" os jogadores.

Um dia depois da derrota para a Alemanha, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, defendeu uma "interven��o indireta" no futebol. A proposta foi muito criticada por v�rios setores, inclusive a oposi��o e o ministro recuou nas suas declara��es, dizendo que o governo "n�o vai fazer nenhuma interven��o". A presidente Dilma, tenta rebater a oposi��o e esclarecer as propostas do Planalto.

No calor da derrota, Dilma anunciou que quer promover a reformula��o e a renova��o do funcionamento deste esporte, para deixar como mais um legado da Copa. Dilma quer aproveitar a proposta de renegocia��o das d�vidas dos clubes, para exigir uma contrapartida, estabelecida em lei aprovada pelo Congresso. Entre as exig�ncia aos clubes dever�o ser inclu�das maior transpar�ncia em suas contas, com determina��o de publica��o de balan�os peri�dicos, e puni��o ao clube com rebaixamento autom�tico da primeira para a segunda divis�o, do time que atrasar pagamento de sal�rio dos jogadores.

Para discutir estas propostas, a presidente Dilma Rousseff vai receber, na sexta-feira, pela segunda vez, em menos de dois meses, representantes do Bom Senso Futebol Clube, movimento que re�ne jogadores que reivindicam melhores condi��es de trabalho para os atletas e o controle das finan�as dos times. Entre as propostas discutidas na �poca estavam o fortalecimento da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte e a regulamenta��o da participa��o de atletas em assembleias gerais de entidades. Na ocasi�o, Dilma declarou ter ficado "estarrecida" "com tantos clubes com sal�rios atrasados".


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