Campos descarta reelei��o caso ven�a pleito deste ano

S�o Paulo - O candidato do PSB � Presid�ncia da Rep�blica, Eduardo Campos, afirmou nesta ter�a-feira, em sabatina realizada na capital, que se for eleito neste pleito n�o pretende a reelei��o. Questionado sobre sua boa rela��o com o ex-presidente petista Luiz In�cio Lula da Silva, o candidato fez quest�o de diferenciar o embate neste pleito, dizendo que sua advers�ria � a presidente Dilma Rousseff (PT). E criticou a gest�o da petista, dizendo que ela fez uma gest�o pior do que seu antecessor. E pregou. "O Pa�s quer mudar e vai tirar Dilma (da Presid�ncia)."

Segundo o presidenci�vel, todos torceram por Dilma na Presid�ncia, mas ela n�o preservou as conquistas e talvez n�o soube entender o seu papel na hist�ria. "Dilma dizia que ia baixa juros e energia", ironizou Campos, afirmando que ela fez justamente o oposto. "Vai ficar reconhecida como a primeira presidente no ciclo democr�tico que entregar� o Pa�s pior do que recebeu."

Aliado as cr�ticas, Campos disse que o PSB vem tentando se colocar como oposi��o neste pleito. "N�s tentamos e fizemos esse embate na sucess�o do presidente Lula. Os apelos feitos por Lula nos fizeram apoiar a campanha de Dilma em 2010", disse, lamentando que a petista perdeu uma oportunidade extraordin�ria de mudar o Pa�s. E repetiu: "Ela vai entregar o Pa�s pior do que recebeu. Itamar entregou melhor, FHC e Lula tamb�m."

Na sabatina promovida pelo jornal Folha de S. Paulo, SBT e Jovem Pan, Campos disse estar "tranquilo" com a posi��o de sua campanha nas pesquisas at� agora. "Estou tranquilo de que estamos fazendo o que a sociedade espera do nosso campo pol�tico", disse apresentando sua chapa com a vice Marina Silva como op��o progressista nas elei��es deste ano.

"O que o Brasil n�o aguenta mais � essa disputa em dizer que o PSDB n�o fez nada pelo Brasil e o PSDB dizer que no PT s� tem corruptos e que o partido n�o fez nada pelo Brasil", afirmou Campos. Mas evitou a classifica��o de "terceira via". "N�o somos terceira via, somos a via para tocar o Brasil em frente. Questionado sobre o esc�ndalo do mensal�o, ele disse achar "um horror, assim como os outros ocorridos na gest�o de FHC."