A�cio volta a criticar governo por uso pol�tico da Copa

O candidato do PSDB � Presid�ncia da Rep�blica, A�cio Neves, disse nesta quarta-feira, que a presidente Dilma Rousseff (PT) tentou surfar “no sucesso da sele��o” brasileira de futebol durante a Copa do Mundo. “Vi uma tentativa desesperada do governo tirar proveito do evento”, afirmou. Segundo ele, depois, com a derrota hist�ria de 7 x 1 para a Alemanha, a presidente tentou descolar sua imagem da sele��o.

Questionado, em sabatina promovida na capital paulista pelo jornal Folha de S.Paulo, sobre sua ida aos est�dios sem avisar a imprensa, A�cio afirmou que foi como torcedor, n�o como candidato. Ele minimizou tamb�m as rela��es que t�m com dirigentes como o atual presidente da CBF, Jos� Maria Marin, e o ex-presidente da entidade Ricardo Teixeira. "Tenho boas rela��es com muita gente."

O candidato voltou a criticar a eventual interfer�ncia do governo no futebol brasileiro, argumentando que � preciso ter uma lei de responsabilidade para o esporte, "mas n�o interven��o estatal”. “Se ela (Dilma) criasse a Futebras, seria a 14ª empresa criada na gest�o do PT”, ironizou.

Estatiza��o

A�cio afirmou que, se vencer as elei��es, vai “reestatizar as empresas que foram usadas pelo governo petista de forma esp�ria”, citando a Petrobras, e entreg�-las a quem "pertencem de direito, que � o povo brasileiro”.

Disse tamb�m que sua marca ser� a previsibilidade, as regras claras. As pessoas "saber�o o que ir� acontecer com os pre�os” e administrar� o Pa�s “sem vi�s ideol�gico”. Acrescentou ainda que vai estudar o atual modelo de concess�o para definir o que fazer no setor, com participa��o da sociedade.

Campanha

Como parte das a��es para engajar militantes de todo o Brasil em sua campanha, o candidato tucano vai participar de um jantar "motivacional" com a bancada de deputados federais na noite de hoje, em Bras�lia.

O evento est� sendo organizado pelo l�der do PSDB na C�mara, deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), e tem como objetivo convencer os parlamentares da import�ncia de realizar a propaganda casada, programar visitas aos Estados e se reaproximar dos colegas de Legislativo.

Por enquanto, o encontro reunir� apenas tucanos. Mas o coordenador nacional da campanha, senador Jos� Agripino (DEM-RN), deve fazer uma breve fala.

 Com Ag�ncia Estado