Os tr�s candidatos mais bem colocados na disputa presidencial concordam com a necessidade de estabelecer marcos legais que favore�am a atra��o de recursos privados para a �rea de energia, segundo diretrizes de seus planos de governo entregues � Justi�a Eleitoral. Dilma Rousseff (PT), A�cio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) divergem, contudo, quanto � din�mica a ser empregada no setor, que foi foco de aten��o nos �ltimos meses diante da possibilidade racionamento de energia em raz�o do baixo n�vel de reservat�rios das usinas hidrel�tricas.
Contrapondo-se � concis�o do PT, o programa de A�cio tem 32 itens, sempre com o uso de termos como "amplia��o" e "garantia de efici�ncia". O tucano fala em "melhoria da governan�a das empresas estatais e institui��es setoriais". Promete implantar formas de assegurar "transpar�ncia" e "previsibilidade" na forma��o de pre�os e tarifas.
As diretrizes de Campos atacam a gest�o petista no setor el�trico e dizem que a gera��o de energia "est� concentrada em fontes h�dricas, o que tem comprometido a seguran�a energ�tica e apresentado desafios socioambientais importantes, a serem superados".