A Procuradoria Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (PRE-RJ) prop�s ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) uma a��o de investiga��o judicial eleitoral contra o candidato a governador Anthony Garotinho (PR) por abuso de poder econ�mico.
O candidato � acusado de, no primeiro semestre deste ano, ter realizado diversos eventos, com distribui��o de brindes, al�m do envio de mensagens por celular com conte�do pol�tico e uso de p�ginas virtuais para promo��o pessoal e sorteio de pr�mios, num per�odo em que a propaganda eleitoral � vedada - antes de 5 de julho.
Nos primeiros meses de 2014, Garotinho realizou o evento “Caravanas da Paz” em diversos bairros da capital e munic�pios do Estado do Rio, com a contrata��o de artistas e distribui��o de camisetas, livros e calend�rios com fotos suas.
Esse tipo de evento, denominado “showm�cio”, � proibido pela lei em qualquer �poca do processo eleitoral, assim como a distribui��o de brindes.
No per�odo que antecede a propaganda eleitoral, o candidato tamb�m utilizou p�ginas virtuais para divulga��o do seu nome ao cargo de governador, para anunciar as realiza��es das “Caravanas da Paz” e sorteios de pr�mios, como smartphones.
Na mesma �poca, houve den�ncias de cidad�os que receberam mensagens de celular com sauda��es de Garotinho ou frases de conte�do eleitoral, como “S�o Gon�alo vai melhorar. Encontro Garotinho governador, o melhor para S�o Gon�alo”, fornecendo local e hor�rio do evento.
“A quantidade de eventos realizados pelo candidato, os SMS enviados e as p�ginas virtuais demandam um gasto expressivo de dinheiro que vieram de doa��es n�o comprovadas, o que caracteriza abuso de poder econ�mico”, explica o procurador regional eleitoral Paulo Roberto Berenger.
Cabe � Justi�a Eleitoral julgar a inelegibilidade do candidato, que poder� recorrer. Enquanto aguarda o julgamento, Garotinho pode continuar normalmente sua campanha e seu nome ser� mantido na urna eletr�nica.
Defesa
Procurada, a assessoria do deputado informou que vai divulgar nota ainda nesta tarde para se manifestar sobre a a��o movida contra Garotinho.