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Estado de Minas

Dilma, A�cio e Campos esbarram em dificuldades para levar as campanhas �s ruas

Da falta de palanques a problemas na produ��o de material, candidatos t�m dificuldades em intensificar a divulga��o das candidaturas


postado em 29/07/2014 06:00 / atualizado em 29/07/2014 07:30

Bras�lia – Depois de quase um m�s do in�cio oficial da campanha eleitoral, as tr�s principais candidaturas ainda sofrem para colocar o bloco na rua. Faltam estrutura, articula��o de palanques nos estados e at� material de divulga��o. A organiza��o da campanha de reelei��o da presidente Dilma Rousseff (PT), por exemplo, ainda patina. Os pr�prios petistas apontam que h� uma s�rie de dificuldades. Um dos entraves � a falta de disponibilidade da presidente para fazer o corpo a corpo, que poderia, inclusive, refor�ar a candidatura de correligion�rios em alguns estados. Em vez disso, ela tem preferido a reclus�o, e s� agora come�a a se movimentar para negociar os palanques que precisam ser abertos – e em quais ela vai subir.


L�der do PT no Senado, Humberto Costa (PE) admite que � preciso pisar no acelerador. “Falta estruturar a campanha. Algumas coisas est�o muito incipientes em termos de organiza��o, como material e garantias de infraestrutura para os estados”, diz. Outros integrantes do partido ressaltam que os comandos regionais ainda est�o sem orienta��o.


Os correligion�rios do candidato do PSB � Presid�ncia da Rep�blica, Eduardo Campos (PE), tamb�m sofrem com a falta de material. A estrat�gia para driblar o problema � pegar carona nas unidades da Federa��o em que a legenda apresenta candidatura pr�pria. Em Pernambuco, por exemplo, a maior parte do material da publicidade nas ruas � do candidato
Paulo C�mara (PSB) e adiciona a imagem de Campos. “Aqui � mais f�cil. Mas, em outros estados, a situa��o � muito complicada. Os empres�rios ainda n�o decidiram em que cavalo apostar. Por isso, h� uma seca de recursos”, explica, em reserva, um dos integrantes da campanha do pessebista. Insatisfeito com a mobiliza��o de rua at� o momento, Campos resolveu “importar” o chefe de gabinete quando esteve � frente do governo de Pernambuco, Renato Thiebaut. Ele chega a S�o Paulo com a miss�o de turbinar a agenda do presidenci�vel.

Unzinho”

Uma das ideias para driblar a falta de recursos � transformar a casa de eleitores em comit�s, reeditando estrat�gia adotada por Marina Silva em 2010, quando ela concorreu ao Planalto pelo PV – hoje, a ex-senadora est� filiada ao PSB e � vice na chapa de Campos. Ontem, em Osasco (SP), o candidato socialista passou por uma saia justa. O propriet�rio de uma “Casa de Eduardo e Marina”, Edvaldo Sevino, informou que “ganharia unzinho” para ajudar na campanha. Ele fez um gesto com as m�os ao ser questionado pela pr�pria equipe do PSB por que aceitou ceder a resid�ncia para servir como base de divulga��o.

O PSDB tamb�m estuda como aumentar a visibilidade do presidenci�vel A�cio Neves. Ontem, a coordena��o da candidatura do senador mineiro se reuniu com o objetivo de definir novas estrat�gias. A sigla entendeu que � urgente implementar a��es de log�stica para atender a demanda da milit�ncia. De acordo com os tucanos, � preciso ter a garantia de que a distribui��o de material ser� eficiente. S� nesta semana a campanha de A�cio come�ou a distribuir panfletos. No s�bado, por exemplo, o PSDB espera reunir 10 mil pessoas num evento em Porto Alegre. Existe a preocupa��o de que n�o faltem adesivos, bandeiras e faixas. Onde n�o h� candidatura pr�pria ao governo local, a ideia � aproveitar a capilaridade de candidatos a deputado e a senador.

Os n�s da disputa

Saiba quais s�o os principais entraves que os presidenci�veis de PT, PSDB e PSB enfrentam

PT
» Indefini��o de palanques

O Rio de Janeiro se tornou um calo na campanha de Dilma. Embora conte com quatro palanques – Luiz Fernando Pez�o (PMDB), Lindbergh Farias (PT), Anthony Garotinho (PR) e Marcelo Crivella (PRB) –, a presidente se preocupa com os peemedebistas, que s�o fortes e prometem fazer campanha para A�cio.

» Economia fraca
Um dos principais fantasmas que a campanha de reelei��o da presidente Dilma precisar� enfrentar � o da pol�tica econ�mica. O baixo crescimento da economia, a infla��o e a rela��o com a ind�stria e os empres�rios t�m servido de muni��o para os advers�rios.

Alto �ndice de rejei��o

Nas pesquisas mais recentes, o �ndice de rejei��o de Dilma chegou a 35%, com crescimento em quatro das cinco regi�es do pa�s. Aliados avaliam que, em um poss�vel segundo turno, esse indicador pode inviabilizar a reelei��o.

PSDB

» Concentra��o no Sudeste

Um dos maiores desafios de A�cio � se tornar um nome conhecido em todo o pa�s. Atualmente, ele tem grande receptividade nos maiores col�gios eleitorais, mas precisa intensificar a campanha em regi�es como Norte e Nordeste.

» Formatar um discurso de renova��o
Apesar de nunca ter sido candidato a presidente da Rep�blica, A�cio � filiado a um partido – o PSDB – que governou o pa�s por oito anos e comanda S�o Paulo h� quase 20, o que dificulta a identifica��o dos tucanos com a imagem de renova��o na pol�tica.

» Funcionalismo p�blico e movimentos sociais
A�cio precisa estabelecer uma ponte com servidores e entidades da sociedade civil organizada, tradicionais eleitores do PT e que reclamam de falta de di�logo com os governantes tucanos. Nos �ltimos dias, A�cio, por exemplo, se encontrou com o AfroReggae para estreitar rela��es.

PSB
» Curto tempo de tev�
Eduardo Campos conta com aproximadamente dois minutos na propaganda eleitoral no r�dio e na televis�o para apresentar as propostas da coliga��o. O tempo � considerado bastante pequeno se comparado aos dois principais advers�rios.

» Sem palanque
Nos 10 maiores col�gios eleitorais do pa�s, o pessebista n�o tem palanque em cinco estados: S�o Paulo, Rio de Janeiro, Paran�, Par� e Santa Catarina, o que dificultar� a inser��o no eleitorado dessas localidades.

» Nordeste em baixa
Ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos encontra dificuldade para crescer justamente no Nordeste, regi�o onde se encontra o maior n�mero de benefici�rios dos principais programas sociais da gest�o petista. Mesmo ap�s priorizar atos de campanha em estados nordestinos, Campos ainda n�o conseguiu reverter o quadro.

 


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