Ap�s a sabatina realizada na Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI) hoje (30), a presidente Dilma Rousseff, candidata � reelei��o, negou que depois das elei��es haver� um aumento nas tarifas, apelidado de tarifa�o. A candidata tamb�m rebateu cr�ticas de outros candidatos de que seu governo tem um n�mero excessivo de minist�rios.
Dilma justificou o aumento nas tarifas em alguns setores pela escassez de chuvas na Regi�o Sudeste, o que levou a colocar as Usinas Termoel�tricas em funcionamento e a reajustar as tarifas.
Perguntada sobre as cr�ticas de que h� um n�mero excessivo de minist�rios em seu governo, Dilma citou algumas secretarias com status de minist�rio como as secretarias de Pol�tica para as Mulheres, a de Igualdade Racial, a de Direitos Humanos e o da Micro e Pequena Empresa, como necess�rias para fortalecer segmentos espec�ficos. Ela desafiou os candidatos a dizerem quais pastas deveriam ser extintas.
“Eu gostaria muito de saber a sugest�o concreta [dos concorrentes]. Querem acabar com o qu�? O status de minist�rio da Secretaria das Mulheres permitiu o empoderamento das mulheres quando se trata da viol�ncia contra elas, de Direitos Humanos, dando respaldo � necessidade de combater � tortura, assim sucessivamente. Rigorosamente, elas n�o s�o um minist�rio no sentido org�nico da palavra, no tamanho, por exemplo, do Minist�rio da Fazenda, mas elas t�m um motivo pol�tico de serem minist�rios”, justificou.
Dilma disse n�o ter d�vidas de que o Brasil precisa de uma reforma pol�tica e defendeu que a as mudan�as sejam feitas com ampla participa��o popular. Para a candidata, o tema � fundamental no processo de moderniza��o do Estado brasileiro.
“S� acredito que o Brasil far� esta reforma pol�tica por meio de uma ampla participa��o popular. Da� definimos como priorit�rio o plebiscito. Eu mandei uma proposta para o Congresso que n�o foi aprovada,” lembrou.
Dilma voltou a defender a necessidade de uma reforma trabalhista e disse que ela s� ser� poss�vel com o di�logo entre empres�rios, trabalhadores e o Congresso. Segundo ela, as disputas judiciais envolvendo patr�es e empregados “aumentam os custos” do setor, por isso tem que haver um processo de negocia��o amplo.
“Instituirmos a negocia��o coletiva � fundamental, principalmente nos setores fortes, onde tanto a ind�stria seja forte quanto os trabalhadores”.
Durante a sabatina, a candidata � reelei��o defendeu ainda uma internet popular com mais velocidade, “n�o de um mega[bite], mas de 50 mega[bites] como a sul-coreana”, comparou. Segundo Dilma, para que isto se realize � preciso que, tanto o governo quanto empres�rios invistam na expans�o da rede.
Al�m de Dilma Rousseff, tamb�m foram sabatinados hoje pela CNI os candidatos A�cio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). A entidade apresentou 42 propostas aos presidenci�veis sobre dez �reas priorit�rias para o setor para garantir a competitividade a competitividade das empresas nacionais no mercado interno e externo. A CNI convidou os tr�s candidatos mais bem colocados nas pesquisas de inten��o de voto.
Com Ag�ncia Brasil