Bras�lia - Em sabatina nessa quarta-feira com empres�rios da Confedera��o Nacional da Ind�stria, a presidente Dilma Rousseff pediu o fim do pessimismo propagado por setores que, segundo ela, tentam influenciar os rumos da elei��o. J� os candidatos de oposi��o A�cio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) defenderam regras claras para a economia como forma de restabelecer a confian�a de investidores no Pa�s. A�cio e Campos se comprometeram a fazer uma reforma tribut�ria caso sejam eleitos.
Em um afago ao setor, Dilma disse aos empres�rios: "N�o se iludam: n�s nos gostamos. A pior coisa que pode acontecer com um Estado e os empres�rios � ficar pessimista". Segundo ela, "for�ar a realiza��o dessas profecias em per�odo pr�-eleitoral tem forte componente pol�tico". "Vamos entrar em um novo ciclo porque criamos as bases."
Questionada se o Brasil veria no ano que vem um "tarifa�o" nas contas de energia e gasolina, a presidente afirmou que a quest�o � "prima-irm�" das previs�es pessimistas. "Pregar esse tarifa�o � para assustar as pessoas e as empresas."
A petista disse que o Pa�s tem hoje uma situa��o macroecon�mica que lhe permite debelar adversidades. Isso, segundo ela, porque o Brasil tem reservas de U$ 379 bilh�es, enquanto o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) tinha U$ 37 bilh�es.