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Estado de Minas

General reformado se cala sobre atentado do Riocentro


postado em 31/07/2014 14:01 / atualizado em 31/07/2014 14:24

O general reformado Wilson Luiz Chaves Machado, de 66 anos, compareceu � sess�o da Comiss�o Nacional da Verdade (CNV) na manh� desta quinta-feira, 31, mas, por orienta��o de seu advogado, Rodrigo Roca, optou por n�o responder �s perguntas. Ele prestaria depoimento sobre o atentado � bomba no Riocentro (30 de abril de 1981), que o feriu e matou o sargento Guilherme Pereira do Ros�rio.

Machado, que era capit�o na �poca, disse que prestou tr�s depoimentos para a Justi�a Militar e dois para o Minist�rio P�blico Federal e n�o faria novas declara��es. "Inclusive j� fui julgado pelo Superior Tribunal Militar. N�o tenho mais nada a declarar. A verdade est� nos depoimentos. A hist�ria est� l� (nos cinco depoimentos)." Ele acrescentou que esteve lotado no Destacamento de Opera��es de Informa��es (DOI)do Rio de agosto de 1980 a abril de 1981.

Houve uma discuss�o entre o advogado e o coordenador da CNV, Pedro Dallari, que, na presen�a de jornalistas, perguntou se Machado responderia �s 13 perguntas elaboradas pela comiss�o. "Voc� (Pedro) deu sua palavra de homem e n�o cumpriu comigo", disse Roca.

Antes, Roca afirmara que nenhum de seus clientes "declarar� mais nada sobre o per�odo de exce��o". "Tenho certeza que ele (Roca) voltar� a nos ajudar", disse Dallari � imprensa.

O ex-ministro da Justi�a Jos� Carlos Dias, membro da CNV, afirmou n�o haver motivo para recusa de Machado em depor porque ele n�o responderia a nenhum processo criminal pelo teor do que viesse a falar.

Na sa�da, o coronel n�o respondeu �s perguntas da imprensa. Questionado se o Puma que explodiu no Riocentro era dele, se foi ele quem saiu ferido quando a bomba explodiu e que 20 mil pessoas poderiam ter morrido, o militar apenas riu.

� tarde, o juiz Nelson Silva Machado Guimar�es, que durante a ditadura militar brasileira esteve lotado na 2o Auditoria da Justi�a Militar Federal de S�o Paulo, comparecer� � Comiss�o. O depoimento estava marcado para ter�a-feira passada, 29, mas foi reagendado porque a CNV rejeitou seu pedido para depor por escrito. Ele, ent�o, compareceu na data marcada, mas os membros da comiss�o disseram n�o estar preparados para interrog�-lo e remarcaram a audi�ncia.


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