Eduardo Campos defende aumento nos repasses ao FPM

O candidato do PSB � Presid�ncia da Rep�blica, Eduardo Campos, afirmou nesta quinta-feira, 31, que, em um eventual governo, teria como prioridade aumentar em cerca de 2 pontos porcentuais o repasse da Uni�o ao Fundo de Participa��o dos Munic�pios para "tirar da fal�ncia os servi�os p�blicos brasileiros dos munic�pios".

A uma plateia formada por prefeitos em evento na capital ga�cha, ele garantiu que h� recursos para tornar o pacto federativo brasileiro mais justo e eficiente e criticou a pol�tica de desonera��es do atual governo, como no caso do IPI, que, segundo ele, n�o d� mais resultado e, de quebra, acaba gerando diminui��o dos repasses �s cidades.

O candidato afirmou que, nos �ltimos 20 anos em que o Brasil foi governado pelo PSDB e pelo PT, houve diminui��o da participa��o dos munic�pios na distribui��o de receitas tribut�rias. De acordo com ele, Fernando Henrique Cardoso entregou o governo com 16% de participa��o, Lula com 14% e Dilma dever� entregar com menos de 11%. A meta de Campos seria ampliar os repasses para cerca de 13%.

Segundo o candidato, esse aumento custaria � Uni�o algo como R$ 6 bilh�es. "Quero dizer que � menos da metade do que custa 0,5% da Selic quando o Banco Central se re�ne l� em Bras�lia", afirmou. Segundo ele, quando a autoridade monet�ria anuncia um aumento de 0,5 ponto porcentual na taxa b�sica de juros, significa um gasto de R$ 14,5 bilh�es.

Ele defendeu que a verba para aumentar o repasse de recursos aos munic�pios vir� do mesmo lugar de onde v�m os recursos para pagar pela m� governan�a da economia. "� (tamb�m) o mesmo dinheiro que Dilma arrumou agora para tapar o buraco do setor el�trico", avaliou. "N�o tem assist�ncia sa�de, para cal�amento, mas tem para outras coisas."

"Precisamos garantir a imunidade dos munic�pios brasileiros, dar os 2% e fazer a economia brasileira crescer, porque se a economia brasileira n�o crescer, a vida n�o vai melhorar", afirmou. "Estamos vivendo o pior cen�rio. Baixo crescimento, infla��o e juros l� em cima. Esse � o cen�rio que vai derreter o emprego e destruir conquistas dos �ltimos governos. Houve conquistas, n�o vamos negar."