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Estado de Minas

Campanhas presidenciais exp�em planos ainda sem detalhamento

A cerca de dois meses do primeiro turno da elei��o presidencial, os eleitores ainda desconhecem, em detalhes, propostas sobre s pol�ticas para educa��o, sa�de e economia


postado em 05/08/2014 13:07 / atualizado em 05/08/2014 13:14

S�o Paulo - Os coordenadores do programa de governo dos candidatos a presidente A�cio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) mostraram, em evento realizado nesta ter�a-feira que as propostas ainda dependem de detalhamento para que os eleitores possam entender como elas ser�o colocadas em pr�tica. As campanhas afirmam que o processo de elabora��o do programa de governo ainda est� em curso e que os presidenci�veis v�o apresentar seus planos de a��o ao longo da campanha pol�tica.

A cerca de dois meses do primeiro turno da elei��o presidencial, os eleitores ainda desconhecem, em detalhes, como as pol�ticas para educa��o, sa�de e economia ir�o obter o salto de qualidade que os candidatos tanto falam. Eduardo Campos vai apresentar o seu programa de governo no dia 17 de agosto. "Queremos que o Campos seja a pessoa a divulgar no pr�ximo dia 17", disse Ana Carolina Marinho, que trabalha na coordena��o do programa de governo e representou o candidato do PSB no Semin�rio do Grupo de L�deres Empresariais (Lide), na capital paulista.

O programa de A�cio, segundo o coordenador Wilson Brumer, estar� pronto "antes do primeiro dia do mandato", caso ele seja eleito. "Ele (A�cio) vai anunciar o programa ao longo da campanha", afirmou.

Alessandro Teixeira, coordenador do plano de governo da candidata � reelei��o Dilma Rousseff, n�o compareceu ao evento, segundo a organiza��o, porque foi convocado para uma reuni�o pela pr�pria presidente.

Os representantes das candidaturas de oposi��o fizeram cr�ticas a pol�ticas econ�micas do atual governo e disseram que haver� mudan�as para simplificar o sistema tribut�rio logo nos primeiros dias de mandato, controle nos gastos p�blicos e a cria��o de um ambiente prop�cio aos neg�cios. Mas nenhum mecanismo de como tudo isso ser� feito foi detalhado durante o evento.

"A reforma tribut�ria tem que criar mecanismos para tranquilizar Estados e munic�pios, de que eles n�o perder�o receitas", disse Brumer, ao afirmar que a defini��o dessas a��es necessitam de negocia��es entre todas as partes envolvidas. "Vamos fazer, sim, uma simplifica��o tribut�ria para que a macroeconomia funcione melhor", afirmou o coordenador do programa de governo de Eduardo Campos, Maur�cio Rands, pouco antes de deixar o semin�rio por conta de outro compromisso.

Rands mencionou em seu discurso que um eventual governo Campos dar� "plena independ�ncia" ao Banco Central, vai acabar com a chamada contabilidade criativa e "excesso de interven��es err�ticas do governo" e promover� a universaliza��o do ensino m�dio com a disponibilidade de escola em tempo integral para todos os jovens. "A campanha est� percorrendo o Brasil para obter contribui��es para o programa de governo", explicou.

J� Brumer disse que um eventual governo de A�cio sair� do campo do diagn�stico dos problemas para colocar a��es em execu��o, aumentar� a taxa de investimentos do Pa�s para 24% do Produto Interno Bruto (PIB) e vai acabar com as distor��es nas cadeias produtivas que deterioram a competitividade do Pa�s.

O fundador e diretor-geral da consultoria de varejo GS&MD e presidente do Lide Com�rcio, Marcos Gouv�a de Souza, disse que os representantes das campanhas tiveram pouco tempo para detalhar as propostas dos candidatos. "H� um universo de temas com profundidade e amplitude para um dia inteiro de discuss�o. Aqui h� uma certa limita��o, portanto, s� deu para ver a ponta do iceberg", afirmou. Para o executivo, cabe aos candidatos, daqui para a frente, detalhar o que necessita ser colocado em pr�tica caso sejam eleitos.


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