O ministro-chefe da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho, criticou a oposi��o e acusou-a de n�o exercer o seu trabalho durante as audi�ncias da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) no Senado, nas quais foram ouvidos dirigentes da Petrobras sobre as den�ncias veiculadas contra a empresa. Depois de dizer que este � um assunto do Congresso, Gilberto acrescentou que n�o houve nenhum tipo de farsa no fato de as perguntas feitas aos dirigentes da Petrobras serem de conhecimento antecipado deles.
Ao reiterar que foi a oposi��o que deixou de fazer a sua parte, o ministro da Secretaria Geral ironizou: "eu, como cidad�o, s� fa�o uma pergunta: o grave teria sido se tivesse havido alguma obstru��o a eventuais perguntas que a oposi��o poderia ter formulado. Se a oposi��o tivesse sido tolhida, no seu exerc�cio de fazer perguntas, questionar e investigar a Petrobras, a� sim a democracia poderia ter sido prejudicada". Depois de insistir que nenhum parlamentar foi impedido de questionar nada aos dirigentes da empresa na sess�o da CPI, Gilberto emendou: "Se a oposi��o se omitiu ou n�o fez as perguntas necess�rias, � um problema da oposi��o", declarou Gilberto, insistindo que "n�o houve tolhimento" e "nenhuma restri��o a que qualquer deputado ou senador fizessem perguntas".
Gilberto Carvalho repetiu as declara��es da presidenta Dilma de que este � um assunto que tem de ser debatido "na esfera do Congresso Nacional". Portanto, segundo o ministro, n�o lhe compete "discutir tecnicamente o que aconteceu e o que n�o aconteceu".
As declara��es do ministro foram dadas no Congresso, ap�s ele participar de uma audi�ncia na qual defendeu o decreto de cria a pol�tica de participa��o social. No �ltimo final de semana, reportagem da revista Veja informava que a presidente da Petrobras, Gra�a Foster, o ex-presidente da estatal S�rgio Gabrielli e o ex-diretor da estatal Nestor Cerver� receberam antecipadamente as perguntas que responderiam na CPI do Senado e foram treinados para chegarem aptos a responder a todas as pergunta na comiss�o.