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Estado de Minas

Peritos investigam tr�s hip�teses para a queda do avi�o que matou Eduardo Campos

Queda por falha humana, por falha mec�nica ou colis�o com drones s�o poss�veis causas avaliadas


postado em 15/08/2014 06:00 / atualizado em 15/08/2014 07:19

Investigadores da Força Aérea Brasileira buscam nos destroços provas para identificar o que pode ter causado a queda do jato(foto: nelson almeida/afp)
Investigadores da For�a A�rea Brasileira buscam nos destro�os provas para identificar o que pode ter causado a queda do jato (foto: nelson almeida/afp)

Os t�cnicos do Centro de Investiga��o e Preven��o de Acidentes Aeron�uticos (Cenipa), �rg�o ligado � For�a A�rea Brasileira (FAB), trabalham com pelo menos tr�s hip�teses para o acidente que matou o candidato do PSB � Presid�ncia, Eduardo Campos, e outras seis pessoas na manh� de quarta-feira, em Santos, no litoral paulista. Al�m da possibilidade de a queda ter ocorrido devido a falha humana na condu��o da aeronave ou por problemas mec�nicos do avi�o, os t�cnicos avaliaram tamb�m a presen�a de p�ssaros ou drones pr�ximos ao aeroporto, que poderiam ter se chocado com  o Cessna 560XL, que caiu com o pol�tico e sua equipe de campanha.

Os especialistas da aeron�utica n�o definiram um prazo para esclarecer o que provocou o acidente, e as investiga��es devem se arrastar nos pr�ximos dias. As buscas pelos restos mortais terminaram e o trabalho de identifica��o das v�timas no Instituto M�dico Legal (IML) de S�o Paulo seguiu durante todo o dia de ontem e deve continuar hoje. Os peritos usam amostras do material gen�tico de parentes para identificar cada um dos sete mortos.

Em reuni�o no fim da tarde de ontem entre o governador de Pernambuco, Jo�o Lyra Neto (PSB), e o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ficou definido que os restos mortais de Eduardo Campos seguir�o para Recife na manh� de s�bado. O enterro foi marcado para domingo, �s 16 horas, no cemit�rio de Santo Amaro, no Recife, mas pode haver atraso nos tr�mites burocr�ticos.


No meio pol�tico, o futuro da chapa que tinha Campos como candidato a presidente e Marina Silva (PSB) a vice come�ou a ser discutido pelos socialistas. No entanto, as decis�es devem ser tomadas somente na pr�xima semana. Segundo o presidente do PSB, Roberto Amaral, os pr�ximos passos da candidatura ser�o definidos somente ap�s o sepultamento de Campos. Ele evitou comentar a possibilidade de Marina assumir a cabe�a da chapa para a Presid�ncia. “Acho um desrespeito algu�m tratar desse assunto enquanto estamos coletando os peda�os do Eduardo. Sou eu que vou abrir o processo para a nova candidatura e isso n�o ser� feito enquanto ele n�o for enterrado”, disse Amaral.

Quebra-cabe�a Ontem, t�cnicos que investigam o acidente, apontaram v�rias possibilidades para a queda do jato, mas evitaram destacar um motivo principal. A caixa preta da aeronave foi encontrada no final da noite de quarta-feira e levada para a Bras�lia na manh� de ontem. Segundo os t�cnicos do Cenipa, a caixa ficou muito danificada por causa do impacto e da eleva��o da temperatura causada pela explos�o quando o avi�o atingiu as casas. Os destro�os da aeronave foram recolhidos para a base a�rea de Santos, onde passar�o por uma per�cia t�cnica e devem ser enviados para o Centro de Ci�ncia e Tecnologia Aeroespacial, em S�o Jos� dos Campos, ou para o Cenipa, em Bras�lia. A FAB divulgou um v�deo que mostra como ser� o trabalho dos peritos que, por meio da an�lise da caixa-preta, buscar�o elementos para descobrir o que motivou o acidente.


A Aeron�utica vai investigar se os dois pilotos voaram mais horas seguidas nas �ltimas semanas do que a lei permite. A legisla��o determina que os pilotos tenham jornada de at� 11 horas, para uma tripula��o formada por duas pessoas, como era o caso. Ser�o pedidos os registros que mostram em quais aeroportos o avi�o passou e quanto cada piloto voou. Apesar de n�o descartar a chance de falhas mec�nicas na m�quina, especialistas apontam que o acidente pode ter acontecido por uma conjun��o de motivos, sendo o fator meteorol�gico o principal deles.


A hip�tese de que o avi�o tenha sido atingido por um drone, ve�culo n�o tripulado, tamb�m foi investigada pela For�a A�rea. Um alerta sobre informa��es de pousos e decolagens foi entregue aos pilotos com o plano de voo, informando � tribula��o da aeronave que levava a comitiva de Eduardo Campos sobre a exist�ncia de uma �rea destinada a decolagens e pousos de drones, a 19,5 quil�metros da base a�rea de Santos. A dist�ncia geogr�fica foi considerada grande por especialistas e a hip�tese de uma colis�o com um ve�culo n�o tripulado perdeu for�a entre as investiga��es na noite de ontem.

Identifica��o Ao todo, os peritos do IML de S�o Paulo recolheram 11 sacos com fragmentos de corpos dos passageiros e da tripula��o da aeronave entre a madrugada e a manh� de ontem. O diretor do instituto, Ivan Miziara, avaliou que os trabalhos para o reconhecimento dos corpos seria complicado. “Esperamos concluir os trabalhos o mais r�pido poss�vel. � um trabalho muito complexo. A gente segue padr�es e protocolos internacionais de identifica��o que precisam ser feitos em uma situa��o como essa”, explicou Miziara. Familiares das v�timas passaram pelo IML para ceder material gen�tico que foi usado no reconhecimento dos corpos. Cerca de 50 profissionais, entre peritos do IML e especialistas em gen�tica, trabalharam na identifica��o dos corpos.


Os familiares do ex-governador pernambucano permaneceram em casa ontem e receberam visitas de parentes e amigos da fam�lia. A vi�va de Eduardo Campos, Renata Campos, em conversa com o presidente do PSB, Roberto Amaral, disse que n�o quer que a libera��o do corpo do ex-governador seja feita sem que o mesmo ocorra com os outros seis que morreram no voo. Segundo Amaral, enquanto esperam a defini��o sobre o enterro, Renata e os cinco filhos do casal est�o mais calmos, apesar de ainda muito abalados com o acidente. (Com ag�ncias)


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