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Estado de Minas

Gianetti v� crescimento m�dio no governo Dilma em 1,8%

Na avalia��o do economista, a economia do Brasil vive uma estagfla��o, com a infla��o "teimosamente no teto" de 6,5% e que � "artificialmente represada"


postado em 18/08/2014 10:31 / atualizado em 18/08/2014 11:07

S�o Paulo - O economista Eduardo Giannetti da Fonseca, um dos assessores econ�micos de Marina Silva, afirmou que o Brasil passa por uma "tremenda revers�o de expectativas" a partir de 2011, com o governo Dilma Rousseff. Ele destacou que de 2003 a 2010, o Brasil cresceu a m�dia de 4%, mas na gest�o de Dilma "dever� ser uma m�dia de 1,8%, a mais baixa desde Collor e Floriano Peixoto".

Na avalia��o do economista, a economia do Brasil vive uma estagfla��o, com a infla��o "teimosamente no teto" de 6,5% e que � "artificialmente represada." Al�m disso, ele destacou que o d�ficit de transa��es correntes ao redor de 3,5% do PIB � elevado para um pa�s que cresce muito pouco e tem um patamar de pre�os alto. "Isso � uma situa��o pouco usual", destacou. Segundo ele, enquanto os investidores internacionais estiverem financiando a economia dom�stica, n�o h� problemas. Contudo, disse que se esse quadro for revertido, o Brasil pode enfrentar uma crise de contas externas. "Estamos com c�mbio sobrevalorizado, o que prejudica setores com aspira��o de exportar", destacou.

Giannetti disse tamb�m que apesar de o Pa�s viver um quadro de estagfla��o, com piora sens�vel da gest�o da economia nos �ltimos quatro anos, � poss�vel que esse quadro seja revertido pelo pr�ximo governo em 2015.

"A situa��o � ruim, mas n�o � desesperadora. Temos plena condi��o de resolver em 2015. Isso deve ocorrer com a corre��o das pol�ticas macro e micro com um choque de credibilidade de um novo governo", ponderou. "Precisamos de corre��o estrutural. O Estado n�o cabe mais no PIB brasileiro", ponderou. Ele ilustrou que em 1988, a carga tribut�ria estava entre 24 e 25% do PIB, o setor p�blico investia 3% do produto interno bruto. "Hoje a carga tribut�ria � de 36% do PIB, h� um d�ficit nominal de 3,5% do PIB", destacou, ressaltando que o patamar de investimentos do Poder Executivo est� em 2,5% do PIB.

Giannetti fez os coment�rios ao participar de evento promovido pela Empiricus Consultoria & Neg�cios.

Empiricus

O ministro Admar Gonzaga, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), concedeu uma liminar na qual determinou que a Empiricus Consultoria & Neg�cios pare de veicular an�ncios pagos com refer�ncias aos candidatos a presidente da Rep�blica. Gonzaga tamb�m decidiu que o site Google retire do ar publicidades em que a Empiricus prev� instabilidades econ�micas caso a presidente Dilma Rousseff conquiste um segundo mandato e valoriza��o de a��es caso o vencedor seja o candidato a presid�ncia pelo PSDB, senador A�cio Neves.

A Empiricus, uma consultoria que, de acordo com seu site, elabora "recomenda��es amparadas em estudos financeiros e econ�micos", postou an�ncios com t�tulos "Como se Proteger da Dilma: Saiba como proteger o seu patrim�nio em caso de Reelei��o da Dilma, j�" e "E se o A�cio Neves Ganhar? Que a��es devem subir se o A�cio Ganhar a elei��o? Descubra Aqui, j�".

A equipe jur�dica da campanha pela reelei��o da presidente Dilma entrou no dia 25 de julho com uma representa��o no TSE contra a Empiricus, A�cio e o Google, pois avaliou que se trata de veicula��o indevida de propaganda eleitoral paga na internet.


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