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Estado de Minas

�nica obriga��o de Marina ser� manter programa, diz presidente do PSB mineiro

N�o ser� cobrado da candidata a promessa de se manter filiada ao partido depois da disputa eleitoral, caso consiga viabilizar a cria��o do Rede Sustentabilidade


postado em 19/08/2014 06:00 / atualizado em 19/08/2014 08:01

Com o capital pol�tico de ter se tornado a principal estrela do PSB – com a morte de Eduardo Campos –, a ex-senadora Marina Silva deve ser pouco exigida pela Executiva Nacional da legenda nas elei��es de outubro. Para se tornar a cabe�a da chapa presidencial, os socialistas querem apenas a garantia de que ela manter� todo o programa de governo elaborado e defendido por Campos. N�o ser� cobrado dela nem mesmo a promessa de se manter filiada ao partido depois da disputa eleitoral, caso consiga viabilizar a cria��o do Rede Sustentabilidade, legenda idealizada por Marina, mas que esbarrou na Justi�a Eleitoral.


At� esta quarta-feira (20), quando a dire��o do PSB se re�ne em Bras�lia para bater o martelo sobre os rumos da disputa presidencial, Marina receber� um documento com dados financeiros da campanha e os acordos firmados pessoalmente por Eduardo Campos nos estados – dos quais muitos deles foram combatidos pela ex-senadora. � o caso de S�o Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso, onde o PSB fechou alian�a na disputa para governador com PSDB de Geraldo Alckmin, o PT de Lindberg Farias e o PDT de Pedro Taques, respectivamente.

De acordo com o deputado federal J�lio Delgado, que � presidente do PSB mineiro e secret�rio especial da Executiva Nacional, Marina Silva estar� desobrigada de subir nos palanques dos candidatos que n�o s�o do PSB. Mas ter� que mudar seu comportamento em rela��o aos colegas de partido. At� ent�o, a candidata vinha se recusando a tirar fotos com alguns candidatos do PSB, limitando-se a nomes ligados � Rede. “N�o ter� atos conjuntos nesses estados (S�o Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso). Ela vai fazer campanhas com os candidatos a vice-governador, a senador, como os nossos militantes” afirmou o parlamentar, que � um dos nomes cotados para compor a chapa com a candidatura a vice-presidente da Rep�blica.

Sobre o assunto, J�lio Delgado disse que n�o est� trabalhando para substituir Marina, e que Renata Campos, vi�va do ex-presidenci�vel, � hoje o principal nome para vice. “N�o sei qual � a posi��o dela, mas � um nome inconteste. Duvido inclusive que algu�m impugnaria a candidatura dela”, ponderou Delgado, referindo-se a rumores de que ela estaria impedida de se candidatar por ser funcion�ria de carreira do Tribunal de Contas de Pernambuco. Sobre isso, no entanto, o TCE j� se pronunciou que ela est� afastada deste o in�cio do ano em licen�a maternidade, o que a liberaria para as elei��es.

Ao evitar defender um nome para vice – com exce��o de Renata –, o parlamentar argumentou apenas que deve ser algu�m com um perfil conciliador e que possa interceder junto ao setor do agroneg�cio e tenha pulso na economia, al�m de ser necessariamente algu�m do PSB. At� porque os socialistas sabem dos riscos de Marina Silva migrar para o Rede Sustentabilidade. Ela se filiou ao PSB no in�cio de outubro do ano passado, gra�as a uma articula��o pol�tica conduzida por Eduardo Campos, porque n�o conseguiu registro do seu partido na Justi�a Eleitoral.

“Sabemos que ela pode ir para a Rede. Mas hoje ela � candidata do PSB. Se ela resolver criar a Rede, que mantenha os compromissos de governo do nosso partido”, disse. Tamb�m ser� proposto a Marina que ela aceite a divis�o do tempo de televis�o na propaganda eleitoral gratuita. Marina ter� metade do tempo e a outra metade ser� para o candidato a vice-presidente.

Peregrina��o e missas

(foto: Everson Verdião/Esp/D.A.Press)
(foto: Everson Verdi�o/Esp/D.A.Press)


O t�mulo do ex-governador Eduardo Campos no Cemit�rio Santo Amaro, no Recife (PE) recebeu ontem centenas de visitantes, que levaram flores, bandeiras, camisetas, chap�us de palha e p�ginas de jornal em homenagem ao pol�tico. As missas e o culto pelo s�timo dia da morte do ex-governador e de seus assessores Carlos Percol, Alexandre Severo e Marcelo Lyra ser�o realizados hoje, na capital pernambucana. Segundo o governo do estado, a missa para Eduardo ser� �s 20h na Igreja de Casa Forte. O culto em homenagem a Carlos Percol ser� �s 19h, na Catedral da Reconcilia��o, em Boa Viagem. J� a missa de s�timo dia de Alexandre Severo e Marcelo Lyra na Matriz do Espinheiro. Outras missas em mem�ria a Campos ser�o celebradas na Catedral Metropolitana, em Bras�lia, pelo arcebispo metropolitano, dom Sergio da Rosa, e na Catedral da S�, em S�o Paulo.

Lacerda: ‘Observador’

A candidatura de Marina Silva � Presid�ncia n�o mudar� a posi��o de neutralidade do prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda (PSB) em rela��o � disputa nacional. O prefeito afirmou que participar� da campanha apenas como “observador”, mas cobrou de Marina uma posi��o mais conciliadora em rela��o �s propostas que envolvem o setor do agroneg�cio. “A perda de Eduardo cria um desfalque grande, j� que ele trazia propostas vi�veis como terceira via. Bem aceitas inclusive pelo agroneg�cio, que � o motor da economia. Esperamos que Marina, ao se firmar, mantenha esses compromissos”, afirmou. Segundo Lacerda, sua participa��o na campanha at� outubro ficar� restrita � disputa estadual, em que o prefeito j� declarou apoio ao candidato do PSDB, Pimenta da Veiga. 

Com ag�ncias


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