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Estado de Minas

Nosso esfor�o � manter compromisso de Campos, diz Marina

A vice na chapa de Campos que deve ser confirmada nesta quarta-feira como candidata oficial do PSB � Presid�ncia


postado em 19/08/2014 14:49 / atualizado em 19/08/2014 15:06

(foto: REUTERS/Ricardo Moraes )
(foto: REUTERS/Ricardo Moraes )

A vice de chapa de Eduardo Campos (PSB), Marina Silva, fez na tarde desta ter�a-feira, um pronunciamento ap�s a missa de s�timo dia celebrada de manh� na Catedral de Bras�lia. Em 6 minutos e meio de declara��o � imprensa, Marina disse que todos devem se unir neste momento para dar sentido ao compromisso assumido por seu colega de chapa, que morreu em acidente a�reo na quarta-feira da semana passada.

"Nosso esfor�o, de todos n�s brasileiros independentemente de partidos, � de que todo seu esfor�o, sua trajet�ria e insist�ncia em renovar a pol�tica n�o seja tratado como heran�a, onde cada um pega um fragmento do despojo. Mas que seja tratado como um legado, um legado que, quanto mais pessoas puderem se apropriar dele, maior fica", disse.

Marina, que deve ser confirmada at� amanh� como candidata oficial do PSB � Presid�ncia, lamentou a perda de uma jovem lideran�a pol�tica "em todo o seu vigor f�sico, todo seu compromisso e coragem para dar a contribui��o ao Brasil que tanto precisa".

"Que pena que s� agora o sentido se faz", afirmou. "Que bom que revelaram seus ideais. Que pena que para que se revelassem (esses ideais) fosse ao pre�o de tamanho sacrif�cio, de tamanha perda". Com a voz embargada e amparada por um assessor, a ex-senadora disse que a densidade pol�tica de Eduardo Campos causou neste momento uma "explos�o de sentimentos" e que essa densidade tende a se expandir.

A ex-senadora lembrou que Campos n�o se rendeu �s cr�ticas sobre sua bandeira de uma nova pol�tica e que at� o �ltimo momento "pediu para que n�o desist�ssemos de lutar pelo Brasil". Marina lembrou tamb�m que Campos cresceu em uma fam�lia que tinha condi��es de viver de forma digna, mas que escolheu "lutar pelos que n�o tinham nada".

Em seu pronunciamento, ela recordou ainda que Campos sentiu "as dores da priva��o da liberdade" em sua fam�lia - seu av� Miguel Arraes foi exilado pol�tico - e que, por isso, escolheu lutar pela democracia.

Ao final, Marina declamou um poema de autoria pr�pria que disse ter lido recentemente para a vi�va Renata Campos. "Porque viemos do p�, precisamos da �gua para virar massa", diz um dos trechos.

 Com Ag�ncia Estado


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