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Estado de Minas

Documento passou por suspeito, diz gerente da Petrobras


postado em 20/08/2014 20:07 / atualizado em 20/08/2014 20:17

O gerente de Seguran�a Empresarial da Petrobras, Pedro Aramis de Lima Arruda, admitiu nesta quarta-feira, em depoimento � CPI mista da estatal, que um de dois documentos sigilosos da estatal passou pelas m�os do empres�rio Julio Faerman, suspeito de ter pagado propinas a funcion�rios da companhia para obter contratos bilion�rios de loca��o para a SBM.

Uma investiga��o interna da Petrobras descobriu que dois documentos reservados - o plano diretor de desenvolvimento integrado do pr�-sal na Bacia de Santos e a contrata��o de uma empresa concorrente da SBM - foram vazados a partir de senhas pessoais do ex-diretor da �rea Internacional Jorge Zelada. Os dois arquivos, segundo Aramis, apareceram na sede da SBM na Holanda.

Em depoimento � CPI mista h� duas semanas, o pr�prio Zelada afirmou que n�o passou suas senhas pessoais "para ningu�m". Ele disse que jamais entregou documentos da estatal para pessoas estranhas ao corpo da companhia. Aramis de Lima disse que "lamentavelmente" a investiga��o interna n�o conseguiu comprovar o rastreamento para saber como os documentos sigilosos foram parar em um computador da empresa holandesa. Segundo ele, os computadores que poderiam indicar de onde partiram os arquivos foram substitu�dos.

"O que n�s conseguimos evidenciar (na investiga��o interna) foi que os documentos foram gerados a partir da chave do doutor Zelada", afirmou o gerente de Seguran�a Empresarial, ao concordar com a afirma��o do l�der do PPS, Rubens Bueno (PR), de que � "grave" o vazamento dessas informa��es.

Assim como disse � CPI da Petrobras exclusiva do Senado no in�cio de junho, Aramis de Lima reafirmou que a conclus�o da investiga��o interna da Petrobras n�o comprovou a exist�ncia de pagamentos indevidos a funcion�rios da estatal. Essas apura��es come�aram em fevereiro deste ano, ap�s reportagem do jornal Valor Econ�mico. "O resultado final da comiss�o � que a comiss�o n�o identificou qualquer tipo de pagamento de propina a empregados da Petrobras. N�o identificamos nada que fosse consistente", disse. Questionado por Rubens Bueno se n�o restou nenhuma d�vida sobre a suspeita de propina, o gerente disse que n�o poderia responder a quest�o e reafirmou: "Nada foi identificado."


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