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Estado de Minas

� preciso verificar doa��o de im�veis, diz TCU


postado em 21/08/2014 14:19 / atualizado em 21/08/2014 14:31

A doa��o de im�veis para familiares por parte da presidente da Petrobras, Maria das Gra�as Foster, e do ex-diretor da �rea Internacional da estatal Nestor Cerver� pode ter sido uma tentativa de burla �s investiga��es do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), mas � preciso verificar se a a��o foi "planificada", disse nesta quinta-feira o presidente do �rg�o, Jo�o Augusto Nardes.

Segundo o presidente do TCU, como o processo � "extremamente importante" e "tem de ter todas as nuances dissipadas", foi pedida uma dilig�ncia para avaliar a transfer�ncia dos apartamentos, em regi�es valorizadas do Rio de Janeiro e de B�zios, no litoral norte fluminense. "Essa dilig�ncia vai averiguar se houve realmente essa doa��o e se foi de forma planificada, para ver quais as consequ�ncias disso dentro do processo que est� em andamento", afirmou Nardes, ap�s dar palestra no X Encontro de Controle Interno, no Rio.

Nesta quarta-feira, a sess�o do TCU que decidiria sobre a inclus�o de Gra�a no relat�rio sobre o caso da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), foi suspensa ap�s a revela��o das doa��es dos im�veis, em reportagem publicada no site do jornal "O Globo" ainda durante a tarde. Em julho, o TCU pediu o bloqueio dos antigos diretores da Petrobras � �poca das negocia��es envolvendo a compra da refinaria.

De acordo com Nardes, a decis�o voltar� � pauta do tribunal somente ap�s a conclus�o da dilig�ncia. "Se for necess�rio mais do que o prazo de uma semana, daremos mais prazo para que o relator coloque isso na pauta. Queremos a seguran�a das informa��es", disse Nardes, completando que ainda se reuniria com o relator do caso, ministro Jos� Jorge, para tratar do tema.

Ainda na quarta-feira, Jorge afirmou que a confirma��o da doa��o proposital configuraria "tentativa de burla". "Claro que isso nos preocupou. Se foi planificada essa atitude, coloca a situa��o dos envolvidos num comprometimento de buscar uma forma de n�o serem impactados pela decis�o do tribunal", afirmou Nardes.

O presidente do TCU justificou a cautela e minimizou as press�es sobre o �rg�o. "O momento pol�tico � muito sens�vel, por isso temos de ir muito devagar com o andor e evitar qualquer conclus�o precipitada e avaliar da forma mais equilibrada poss�vel para n�o prejudicar A, B ou C", disse Nardes.

Sobre as press�es, Nardes disse que fazem parte do "jogo democr�tico". "J� tive v�rios mandatos e sei que isso faz parte. O fato de o Adams (Lu�s In�cio Adams, advogado-geral da Uni�o) estar l�? Toda semana temos advogados distribuindo memoriais e fazendo press�o em cima do TCU e a gente tem de ter tranquilidade para administrar essas quest�es com equil�brio", completou.


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