Sem a presen�a do governador e candidato � reelei��o Geraldo Alckmin, os demais candidatos ao governo de S�o Paulo participaram na noite deste s�bado (23) do primeiro debate das elei��es 2014 e focaram em poucos temas para o confronto de ideias. Seguran�a e transporte foram os assuntos mais levantados. Corrup��o e crise h�drica, tamb�m lembrados, n�o tiveram o mesmo destaque.
Nas oportunidades seguintes, Skaf refor�ou sua postura linha dura, insistiu no tema seguran�a, e disse que se for eleito vai cuidar de perto da pol�cia. "Ou�o falar que as pol�cias n�o se entendem. Cabe ao governador fazer com que haja um enquadramento (das pol�cias) em beneficio da popula��o", disse. "Estarei muito pr�ximo a minha pol�cia. Estarei pr�ximo para cobrar e apoiar a pol�cia e estimular para que a seguran�a p�blica seja resgatada", disse.
Skaf foi inclusive escolhido para comentar uma pergunta de um jornalista do grupo Bandeirantes feita a Alexandre Padilha (PT) sobre a redu��o da maioridade penal e disse ser favor�vel a medida. "Sou a favor da redu��o da maioridade penal sim", disse Skaf. Segundo ele, se um jovem de 17 e 16 anos tem direito de escolher seus governantes, de votar ele tamb�m deve responder criminalmente pelos seus atos. "Quem tem direito tem deveres tamb�m", disse.
O candidato do PT se disse contr�rio a medida e disse que atualmente 98% dos crimes s�o cometidos por maiores de idade. "Com a redu��o os donos do crime v�o aliciar jovens de 14, 12 anos como acontece em todo mundo", disse. "Eu quero ser governador para cuidar da juventude. Onde o PSDB s� levou pres�dio vou levar escola t�cnica", disse.
Padilha, terceiro colocado nas pesquisas com 5% das inten��es de voto, tentou colar sua imagem ao ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff. De gravata vermelha, Padilha fez diversas refer�ncias a Alckmin e evitou polarizar com Skaf. Em um momento em que poderia escolher a quem perguntar escolheu o candidato Walter Ciglioni (PRTB). No final do debate, justificou a escolha como "respeito aos advers�rios".
La�rcio Benko, do PHS, aproveitou o crescimento da candidata � Presid�ncia Marina Silva (PSB) nas pesquisas e por diversas vezes declarou apoiar a ex-ministra. "N�o adianta mudar, temos que renovar", disse.
Benko foi um dos que fez as cr�ticas mais duras em rela��o � crise h�drica de S�o Paulo, tema que n�o foi muito explorado pelos candidatos. Ele criticou a distribui��o de dividendos da Sabesp para acionistas e disse que se eleito "vai acabar com a distribui��o de lucros" at� que os problemas sejam solucionados. "A Sabesp distribuiu R$ 4,3 bilh�es de lucro na bolsa de Nova York para acionistas da Sabesp, daria para ter constru�do dois sistemas Cantareira."
Promovido pelo grupo Bandeirantes, tamb�m participaram do debate os candidatos Gilberto Maringoni (Psol), Gilberto Natalini (PV).