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Estado de Minas

A�cio: sonho do brasileiro � morar na propaganda do PT

A�cio questionou Dilma se � poss�vel hoje comprar as mesmas coisas que se comprava meses atr�s, argumentando que o Brasil precisa iniciar um novo ciclo de mudan�as


postado em 27/08/2014 00:13 / atualizado em 27/08/2014 07:27

S�o Paulo - Na abertura do terceiro bloco do debate entre presidenci�veis que acontece na TV Bandeirantes, o jornalista Boris Casoy perguntou � presidente Dilma Rousseff se ela manter� ou mudar� a pol�tica econ�mica. Dilma argumentou que hoje ningu�m pode negar que enfrentamos uma grave crise internacional e ao contr�rio do passado, em que se sempre se usava a receita de 'colocar o trabalhador para pagar' os custos, seu governo se recusou a fazer isso, destacando que o governo conseguiu manter empregos - enquanto o mundo inteiro desempregou - e a infla��o sob controle. Ela destacou ainda que, al�m de investimento em infraestrutura, o governo investiu pesado em educa��o e ofereceu oportunidades � popula��o.

Na sequ�ncia, A�cio Neves, dizendo que "o sonho do brasileiro � morar na propaganda do PT", se direcionou � Dilma, e questionou se � poss�vel hoje comprar as mesmas coisas que se comprava meses atr�s, argumentando que o Brasil precisa iniciar um novo ciclo de mudan�as.

Dilma respondeu que A�cio "claramente desconhece a grave crise internacional", relacionou os avan�os do governo petista e disse n�o ser poss�vel fazer compara��o entre o momento atual e o que ocorria no Pa�s h� 12 anos.

Marina Silva (PSB) foi perguntada se manteria o atual n�mero de minist�rios e se atuaria como uma gerente, caso ven�a as elei��es. A candidata disse que os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz In�cio Lula da Silva (PT) n�o eram gerentes, mas fizeram coisas boas para o Pa�s. E utilizou o mesmo mote que seu companheiro de chapa, o falecido governador Eduardo Campos, dizendo que, mesmo com uma presidente que se diz gerente (a presidente Dilma Rousseff), o Brasil "ser� entregue no ano que vem ao pr�ximo governante muito pior do que estava no in�cio da gest�o da petista".

Marina disse que um presidente da Rep�blica precisa de credibilidade, legitimidade e vis�o estrat�gica para gerir o Brasil. "Quando n�o se tem vis�o estrat�gica, n�o � poss�vel gerir nem a si mesmo", argumentou, dizendo que o atual governo petista faz uma pol�tica do 'toma l�, d� c�' na administra��o do Pa�s.

Indagado sobre reforma administrativa, o candidato do PSDB, A�cio Neves, voltou a citar a sua experi�ncia nos oito anos de administra��o do governo de Minas Gerais. E falou que construiu o maior n�mero de parcerias p�blico-privadas "da hist�ria do Brasil". Na r�plica, Marina criticou a gest�o do tucano na �rea da educa��o no Vale do Jequitinhonha, onde os professores, segundo ela, ganham muito mal. Na tr�plica, A�cio a ironizou, dizendo que ela falava isso n�o por maldade, mas por desconhecimento, reiterando que melhorou, sim, o sal�rio dos professores dessa regi�o, considerada o "nordeste de Minas".

Fator Previdenci�rio


Pastor Everaldo (PSC) foi indagado se manteria o fator previdenci�rio e destacou que tem um aposentado em casa, o seu pai, criticando esse fator, pois no seu entender achatou as aposentadorias. "Isso foi um desastre para os aposentados brasileiros, provocando defasagem nos sal�rios, mas vamos trabalhar para recuperar as perdas dos aposentados do Brasil". Na r�plica, Marina lamentou a realidade em que vivem os jovens e os idosos do Brasil, destacando que se mede a responsabilidade de um pa�s pela forma com que ele cuida de seus jovens e idosos. "Estamos comprometidos para fazer uma corre��o e dar dignidade aos aposentados."

Neste bloco, a candidata do PSOL, Luciana Genro, criticou a pol�tica econ�mica do governo petista, dizendo que eles tentam controlar a infla��o com a eleva��o da taxa de juros. "A pol�tica econ�mica da presidente Dilma tem gerado muito lucro para o setor financeiro, onde s� os bancos ganham e a infla��o n�o fica sob controle". E desafio a presidente a implantar o imposto sobre grandes fortunas. A candidata do PSOL falou que a maneira de baixar a infla��o seria com a reforma agr�ria. "Defendo a demarca��o imediata das terras ind�genas com reforma agr�ria", disse

O candidato do PV, Eduardo Jorge, falou de suas bandeiras, como o financiamento p�blico de campanha, apenas para as pessoas f�sicas, para evitar o chamado 'voto de cabresto', onde o eleitor se sente obrigado a atuar em favor dos grandes grupos do capital que o ajudaram a eleger com as doa��es.

O tucano A�cio Neves falou tamb�m de uma de suas bandeiras nesta campanha, o fim da reelei��o com mandato de cinco anos para presidente da Rep�blica.

Levy Fidelix (PRTB), questionado sobre a independ�ncia do Banco Central, disse que o Brasil est� falido, quebrado financeiramente. "Vamos fazer um auditoria fiscal com rela��o � d�vida, caso contr�rio este Pa�s vai para o buraco", disse. Eduardo Jorge, do PV, afirmou que o Banco Central independente, proposta da coliga��o de Marina Silva, "� apenas um fetiche para favorecer os rentistas e aumentar os juros, beneficiando os banqueiros".


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