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Estado de Minas

Marina defende a recupera��o do setor de etanol

A candidata considerou o petr�leo ainda como um mal necess�rio mas defendeu a sa�da da "idade do petr�leo" com a busca de outras fontes de suprimento de energia


postado em 28/08/2014 17:01 / atualizado em 28/08/2014 18:33

A candidata a presidente da Rep�blica, Marina Silva (PSB), fez nesta quinta-feira, 28, uma defesa enf�tica pela recupera��o do etanol como combust�vel e criticou a pol�tica adotada pelo governo de sua advers�ria, Dilma Rousseff (PT), para o setor sucroenerg�tico. "Setor (de etanol) ser� recuperado porque voc�s (empres�rios) se ajustaram a acreditaram no governo", disse ela, para uma plateia de cerca de 200 empres�rios e representantes da cadeia produtora de a��car e etanol na Feira Internacional de Tecnologia Sucroenerg�tica (Fenasucro), em Sert�ozinho (SP).

A candidata afirmou que as "pol�ticas equivocadas do atual governo" que priorizaram a gasolina ao etanol foram respons�veis pelo "fechamento de mais de 70 usinas e por outras 40 que est�o em recupera��o judicial, com milhares de empregos perdidos". Ela ironizou ainda os discursos dos representantes do governo em rela��o � atua��o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva como embaixador do etanol no primeiro governo dele. "Se (o atual governo) tivesse feito menos propaganda e mais governan�a, hoje n�o estaria essa situa��o", disse.

Para a ex-ministra do Meio Ambiente, a crise do setor mostra que "h� a descren�a dos que acreditaram no governo e procuraram produzir com responsabilidades" social e ambiental, numa refer�ncia ao fato de o etanol ser considerado um combust�vel renov�vel. Entre as a��es, Marina citou a mecaniza��o da colheita da cana, com praticamente o fim da colheita manual, al�m do treinamento dado aos ex-cortadores para assumirem outras fun��es. "Olha o pr�mio que receberam. O incentivo a uma matriz energ�tica suja."

A candidata considerou o petr�leo ainda como um mal necess�rio mas defendeu a sa�da da "idade do petr�leo" com a busca de outras fontes de suprimento de energia que asseguram o desenvolvimento econ�mico social sem prejudicar a vida, neste caso, o etanol. "Assumo compromisso que essa � fonte de gera��o de energia e deve ser estimulada", afirmou.

Marina lembrou ainda da �poca em que fora ministra e procurou minimizar os embates que teve com o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, hoje presidente do conselho deliberativo da Uni�o da Ind�stria de Cana-de-a�ucar (Unica), principal entidade do setor sucroenerg�tico. Segundo ela, quando ambos eram ministros foi feito um esfor�o para desmistificar, com o zoneamento da cana-de-a��car, a tese de que havia produ��o de �lcool na Amaz�nia.

A candidata lembrou ainda que quando era ministra o Pa�s crescia a 3%, 4% ao ano e o desmatamento ca�a 57%. "Hoje temos realidade de crescimento baixo com desmatamento crescendo 30%", concluiu.


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