S�o Paulo - O candidato do PSC � Presid�ncia, Pastor Everaldo, afirmou que seu partido apoiava o PT por acreditar que o governo petista seria a melhor solu��o para o pa�s, mas passou para a oposi��o em meio � decep��o com o partido. Em sabatina no G1, o candidato disse que a oposi��o do PSC � "independente e respons�vel". "Sempre votaremos a favor do governo quando for de interesse do povo brasileiro", frisou.
Em alguns momentos, por�m, ele defendeu seus "princ�pios". "O atual governo usa a m�quina p�blica para ensinar homossexualismo para crian�as de seis anos, com a cartilha. Toda a bancada crist� n�o concorda com isso", disse. "Acredito na liberdade, cada cidad�o tem a liberdade de fazer a sua escolha. Mas eu acredito em meus princ�pios. Vou defender o casamento como est� na constitui��o brasileira, entre homem e mulher." Ele tamb�m se colocou contra a legaliza��o das drogas.
O candidato disse que jamais vai negar seus princ�pios, quando questionado se deixar� a religi�o influenciar suas decis�es. "Meus princ�pios nortear�o, sem d�vida nenhuma, qualquer decis�o na minha vida e na Presid�ncia, mas o Estado � laico e cada um tem a sua religi�o", afirmou.
Sobre o Bolsa Fam�lia, ele afirmou que manteria o valor atual do programa, mas daria mais condi��es de capacita��o para gerar emprego, al�m do foco na frequ�ncia escolar. Ele tamb�m avaliou que a pol�tica de corre��o do sal�rio m�nimo � satisfat�ria e frisou que sua prioridade se assumir o governo ser� a seguran�a p�blica.
Na sess�o pinga-fogo, quando deve responder somente sim ou n�o a perguntas diretas, Pastor Everaldo respondeu n�o para: permiss�o do aborto em casos de estupro, cotas para negros no setor p�blico e universidades, financiamento p�blico de campanha, foro privilegiado para pol�ticos, casamento gay, imposto sobre grandes fortunas, aumento do imposto sobre bebidas alco�licas e taxa��o de igrejas. A �nica pergunta que obteve sim como resposta foi sobre a cobran�a de mensalidade em universidades p�blicas.
Economia
O candidato voltou a defender cortes de minist�rios, como o de Portos, Rela��es Institucionais e Avia��o Civil, e uma reforma administrativa com "corte na carne". "O Estado tem que ser diminu�do para o m�nimo necess�rio. Passar para a iniciativa privada o que for poss�vel ajuda a reduzir a necessidade de tantos impostos", afirmou. Ele reiterou tamb�m sua proposta de isentar do imposto de renda o cidad�o que ganha at� R$ 5 mil por m�s.
Questionado sobre se a privatiza��o da Petrobras n�o amea�aria a soberania nacional, Pastor Everaldo deu o exemplo da Vale. "Privatizamos o min�rio, a Vale, e n�o colocamos em risco a soberania nacional. O petr�leo tamb�m continuar� sendo nosso com a privatiza��o da Petrobras", disse. "Lamentavelmente, a Petrobras foi orgulho nacional mas hoje � endividada."