A presidente e candidata � reelei��o Dilma Rousseff (PT) rebateu a tamb�m candidata Marina Silva (PSB) nesta sexta-feira, em Salvador, ao falar sobre o incentivo � produ��o de petr�leo no Pa�s. Ontem, em encontro com produtores de a��car e etanol, no interior de S�o Paulo, Marina havia tecido cr�ticas � atua��o do governo federal para o setor, dizendo que era "preciso corrigir pol�ticas equivocadas que incentivaram o uso de combust�veis f�sseis em vez dos renov�veis no Pa�s".
A presidente comparou os dois biocombust�veis �s matrizes alternativas de fornecimento de energia el�trica, como a e�lica e a solar. "No Brasil, quem n�o investir em (usinas) hidrel�tricas est� alienando uma das fontes de competitividade do Pa�s, porque a alternativa � hidrel�trica n�o � a energia solar ou a e�lica. Elas s�o complementares, se a op��o do governo, como � o nosso caso, � pela produ��o de energia limpa. A alternativa � hidrel�trica � a energia de origem do petr�leo, as usinas t�rmicas a g�s e a carv�o, ou, no pior dos casos, a �leo combust�vel."
Dilma tamb�m defendeu os prometidos legados da explora��o do petr�leo da camada pr�-sal. "Dependendo da pol�tica que voc� fa�a, � poss�vel transformar uma riqueza finita em passaporte para o futuro", afirmou. "N�s aprovamos no Congresso que 75% dos royalties do pr�-sal e 50% do fundo social do pr�-sal seriam destinados � educa��o. Isso representa, em 35 anos, em torno de R$ 1,3 trilh�o que ser�o destinados para a educa��o."
Dilma esteve em Salvador para uma agenda mista, entre eventos oficiais e grava��es para seu programa eleitoral. Como presidente, visitou as instala��es da Faculdade de Tecnologia Senai Cimatec. Ela disse ter ficado "extremamente impressionada" com as pesquisas que est�o sendo desenvolvidas no lugar - em especial no caso das envolvendo novos materiais, como pol�meros mesclados com res�duos org�nicos, como casca de arroz e de coco. "(A unidade) tem um n�vel de laborat�rios capaz de modernizar o padr�o da ind�stria", disse.
No mesmo local, a presidente gravou imagens com estudantes da institui��o. Depois, seguiu para o Pelourinho, onde voltou a produzir materiais para sua campanha pol�tica e recebeu uma homenagem do movimento negro, na sede do bloco Olodum, por ter sancionado uma lei em 2011 que reconhece como her�is nacionais os l�deres da Revolta dos B�zios, tamb�m conhecida como Revolta dos Alfaiates e Conjura��o Baiana. Ocorrido em agosto de 1798, o movimento protestava por melhores condi��es de vida.