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Estado de Minas

Advers�rios 'batem' em Marina no hor�rio eleitoral da TV


postado em 02/09/2014 14:37 / atualizado em 02/09/2014 14:53

O programa eleitoral desta ter�a-feira na televis�o subiu o tom das cr�ticas � candidata do PSB, Marina Silva. A propaganda da candidata � reelei��o Dilma Rousseff (PT) citou o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, sugerindo o que pode acontecer quando se elegem "salvadores da p�tria".

A�cio Neves (PSDB) foi mais sutil, mas indicou que a pessebista representa uma mudan�a arriscada por conta da falta de experi�ncia. Marina n�o foi poupada nem pelos candidatos dos partidos nanicos Luciana Genro (PSOL), Z� Maria (PSTU) e Levy Fidelix (PRTB).

O programa de Dilma Rousseff, al�m da men��o ao impeachment de Collor, falou sobre governabilidade. A campanha da petista criticou o discurso da advers�ria sobre a "nova forma de fazer pol�tica" e questionou como a pessebista, caso eleita, conquistaria apoio dos parlamentares para aprovar projetos.

Foram destacados tamb�m trechos do debate de ontem em que Dilma questionou como Marina pretende obter recursos para cumprir suas promessas que, segundo a petista, somam R$ 140 milh�es e sobre o petr�leo do pr�-sal. No trecho, Dilma afirmou que, segundo os jornais, a candidata teria dito que iria reduzir a import�ncia dada ao pr�-sal e criticou o fato de o programa de governo de Marina trazer apenas "uma linha" sobre essa fonte de energia, em 250 p�ginas.

A propaganda da candidata petista � reelei��o falou ainda sobre economia ao destacar trecho do debate do SBT em que Dilma disse n�o haver recess�o no Pa�s e que a infla��o estaria pr�xima a zero. Com imagens de recortes de jornal ao fundo, o locutor comparou o momento atual com 2009, no governo do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, quando em um momento de crise internacional a imprensa era pessimista com os rumos da economia e, no ano seguinte, o PIB brasileiro cresceu 7,5%.

A�cio Neves manteve-se na estrat�gia de evitar cr�ticas diretas � Marina, mas ao mesmo tempo se colocar como alternativa segura ao governo do PT. O tucano mencionou que Marina e ele representam a mudan�a que a popula��o deseja. "Respeito a Marina, mas a gente j� viu que para mudar tudo que est� errado � preciso uma equipe s�lida, ideias testadas e for�a pol�tica", disse o candidato, em depoimento. "Sem for�a pol�tica as mudan�as que voc� deseja n�o acontecem", afirmou.

Ainda na estrat�gia de tornar o candidato tucano mais conhecido do eleitorado, a campanha de A�cio voltou a apresentar os feitos dele no governo de Minas Gerais, citando corte de secretarias e efici�ncia em gest�o.

Os candidatos de partidos menos expressivos tamb�m focaram em Marina. Levy Fidelix n�o mencionou o nome da candidata, mas criticou a bandeira da sustentabilidade da advers�ria. Luciana Genro e Z� Maria atacaram os apoios recebidos por Marina e a diretriz, segundo eles, pr�-mercado da candidata. "Quer fazer mudan�a, mas est� junto com banqueiros e empres�rios", disse o candidato do PSTU. "Essa hist�ria de unir todo mundo eu vi em 2002, e isso resultou em um governo Lula voltado para o capital", disse Luciana Genro.

O programa de Marina Silva, por sua vez, voltou a refor�ar a mensagem central de renova��o pol�tica. "A nova maneira de fazer pol�tica n�o come�a depois das elei��es, come�a agora", disse a candidata na abertura de sua fala no programa. Em resposta aos crescentes ataques de advers�rios, Marina disse defender uma "atitude �tica, sem ataques desqualificados".

O programa da candidata tamb�m abordou propostas para sa�de e educa��o. Sobre a promessa de destinar 10% da receita da Uni�o para a sa�de, com custo estimado de R$ 40 bilh�es, Marina argumentou que � uma meta fact�vel.

"O atendimento na sa�de � uma quest�o que n�o pode ser resolvida de maneira paliativa, a solu��o � integral. Tudo isso � poss�vel se aprovarmos o projeto de lei do movimento Sa�de +10", afirmou. Sobre educa��o, Marina repetiu o bord�o de Eduardo Campos de que ele, como governador, fez mais escolas em tempo integral em Pernambuco, que S�o Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro fizeram juntos.


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