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Estado de Minas

Ida de Dilma � ONU preocupa c�pula da campanha


postado em 03/09/2014 20:31 / atualizado em 03/09/2014 20:41

Candidata � reelei��o, a presidente Dilma Rousseff dever� ir a Nova York para abertura da 69ª Assembleia Geral das Na��es Unidas em mais um movimento de campanha. Aconselhada por seu comit� pol�tico, pretende fazer o tradicional discurso de abertura da assembleia e participar de uma c�pula de chefes de Estado sobre mudan�as do clima, em uma a��o que lhe daria uma visibilidade que os concorrentes mais pr�ximos n�o t�m.

A campanha petista, no entanto, teme que esse palanque internacional possa ter que ser dividido com a candidata do PSB � Presid�ncia, Marina Silva, sua principal concorrente. Membro de um comit� de assessoramento da ONU sobre o clima, Marina tamb�m foi convidada para a C�pula, como observadora. Mas ainda n�o decidiu se ir�.

No primeiro semestre deste ano, quando as pesquisas indicavam que ainda venceria no primeiro turno, Dilma n�o planejava nenhuma viagem internacional at� novembro, depois do segundo turno. No entanto, com as mudan�as na situa��o eleitoral, o comit� de campanha quer que a candidata compare�a � ONU e aproveite a vitrine global � sua disposi��o para reafirmar-se perante a opini�o p�blica como chefe de Estado preocupada com quest�es internacionais, al�m de defender as diretrizes de sua pol�tica externa e exaltar conquistas do governo.

Al�m da Assembleia Geral, onde tradicionalmente o presidente brasileiro faz o discurso de abertura, logo antes do presidente americano, Dilma teria chance de se sobressair em uma �rea em que Marina domina, a quest�o ambiental. A c�pula sobre o clima foi chamada pela ONU para que os chefes de Estado apresentem o que seus pa�ses t�m feito para evitar o aquecimento global.

Mas Dilma teme levar em Nova York o mesmo "susto" de 2012, quando Marina surgiu na abertura dos Jogos Ol�mpicos de Londres carregando a bandeira ol�mpica. Na ocasi�o, a ex-ministra do Meio Ambiente estava acompanhada do secret�rio-geral da ONU, Ban Ki-moon.

Segundo auxiliares de Dilma, existe at� a possibilidade de a petista aproveitar a passagem pelos Estados Unidos para se encontrar com a comunidade brasileira que vive em Nova York - uma at�pica e inusitada agenda de campanha, fora do Brasil. No segundo turno das elei��es de 2010, Dilma obteve apenas 26,48% dos votos v�lidos dos brasileiros que compareceram �s urnas em Nova York. Em Washington, o apoio � sua candidatura foi ainda menor: 21,15%.


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