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Estado de Minas

� indispens�vel retomar dinamismo da economia, diz Dilma

Em discurso na ONU, Dilma disseu que a economia global deve funcionar como "instrumento de indu��o do investimento, do com�rcio internacional e da desigualdade entre os pa�ses"


postado em 24/09/2014 11:39

(foto: Reprodução/ Youtube)
(foto: Reprodu��o/ Youtube)

A presidente Dilma Rousseff afirmou em seu discurso nas Na��es Unidas nesta quarta-feira que � "indispens�vel e urgente" retomar o dinamismo da economia global. A dirigente tamb�m mostrou preocupa��o com a propaga��o do Ebola e ainda criticou o acirramento de conflitos armados, sobretudo no Oriente M�dio. "A cada interven��o militar n�o caminhamos para a paz, mas assistimos ao acirramento destes conflitos."

Dilma destacou que a economia global deve funcionar como "instrumento de indu��o do investimento, do com�rcio internacional e da desigualdade entre os pa�ses". Ela destacou que ainda persistem, em todas as partes do mundo, consider�veis dificuldades econ�micas, que impactam negativamente o crescimento econ�mico de diversos pa�ses.

Ao falar do com�rcio, Dilma pediu a conclus�o da rodada Doha de negocia��es internacionais. A dirigente tamb�m ressaltou a import�ncia de pa�ses em desenvolvimento terem mais poder de voz em organismos internacionais, como o Fundo Monet�rio Internacional (FMI) e o Banco Mundial. "O risco que estas institui��es correm � perder a legitimidade e efici�ncia", disse a presidente ao fazer o discurso de abertura da 69ª Assembleia-Geral das Na��es Unidas nesta quarta-feira, pedindo mais poder de votos nestas institui��es para pa�ses como o Brasil.

Dilma afirmou que "a atual gera��o de l�deres internacionais" tem sido chamada a enfrentar importantes desafios. "N�o temos sido capazes de resolver velhos contenciosos nem de impedir novas amea�as", disse. "O uso da for�a � incapaz de eliminar a causa profunda dos conflitos", declarou Dilma, citando a persist�ncia da situa��o tensa na Palestina, o "massacre sistem�tico do povo s�rio", os embates na Ucr�nia, no Iraque e os conflitos no Sahel. "Verifica-se uma tr�gica multiplica��o do n�mero de v�timas civis e de dramas humanit�rios", afirmou. "N�o podemos aceitar que essas manifesta��es de barb�rie recrudes�am, ferindo nossos valores �ticos, morais e civilizat�rios", disse Dilma, ressaltando logo em seguida e os dirigentes globais n�o podem ficar indiferentes ao problema do Ebola. Dilma afirmou que o Brasil apoia a iniciativa da ONU de ter uma miss�o emergencial para combater a doen�a.

Diante da prolifera��o de conflitos pelo mundo, Dilma ressaltou que o conselho de seguran�a da ONU tem encontrado dificuldade em promover a "solu��o pac�fica" das crises e falou da necessidade de uma reforma na institui��o, que se "arrasta por anos". Os 70 anos que a ONU completa em 2015, disse Dilma, � o momento ideal para que se avance na reforma do conselho. "Um conselho mais representativo e mais leg�timo poder� tamb�m ser mais eficaz", disse Dilma.

Ainda sobre a situa��o no Oriente M�dio, Dilma disse que o Brasil n�o pode ficar indiferente e condena o uso desproporcional da for�a na faixa de Gaza, que provocou v�timas na popula��o civil, sobretudo em mulheres e crian�as. "Este conflito deve ser solucionado e n�o precariamente administrado, como vem sendo", afirmou a presidente, ressaltando a necessidade de ter dois Estados, Palestina e Israel, com fronteiras internacionalmente reconhecidas e convivendo em harmonia. Ao terminar de falar de quest�es externas, Dilma destacou que a Am�rica Latina tem buscado resolver um de seus principais problemas, a desigualdade social.

Internet

Dilma ressaltou na parte final de seu discurso para a necessidade de se proteger os direitos humanos, no mundo real e virtual. "O Brasil e a Alemanha provocaram essa importante discuss�o em 2013 e queremos aprofund�-la nesta sess�o. Ela falou da cria��o do marco civil da internet no Brasil e afirmou notar que a comunidade internacional tem se mobilizado para aprimorar a governan�a na internet. "O ano de 2015 desponta como um verdadeiro ponto de inflex�o", disse Dilma ao finalizar seu discurso.

Com Ag�ncia Estado


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