(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Grupos sociais e econ�micos cobram apoio aos candidatos a presidente da Rep�blica

Sindicatos, empres�rios, religiosos e sociedade civil organizada v�o se engalfinhar em um terreno que, nem sempre, deixa espa�o para outros ocupantes


postado em 04/09/2014 00:12 / atualizado em 04/09/2014 07:34

Bras�lia – O embate entre representantes do movimento LGBT e evang�licos no �ltimo fim de semana, que provocou mudan�as no programa de governo de Marina Silva (PSB) e trouxe para o olho do furac�o do debate os candidatos Dilma Rousseff (PT) e A�cio Neves (PSDB), est� longe de ser uma exce��o. A um m�s das elei��es presidenciais, ser� cada vez maior a press�o dos grupos sociais e econ�micos para tentar emplacar teses e propostas nos programas de governo dos postulantes ao Pal�cio do Planalto. Sindicatos, empres�rios, religiosos e sociedade civil organizada v�o se engalfinhar em um terreno que, nem sempre, deixa espa�o para outros ocupantes.


O ex-presidente da Associa��o Brasileira de L�sbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis (ABLGBT) Toni Reis disse que o trabalho dos simpatizantes da causa � defend�-la 365 dias por ano em todos os partidos. Ele garante que as legendas com postulantes ao Planalto t�m n�cleos LGBT. “At� no PSC, o mais homof�bico de todos”, completou.

Toni acrescentou que, se fosse para olhar apenas as reivindica��es dos homossexuais, seria f�cil pregar o voto em Luciana Genro (Psol). “Mas n�s temos que ver o candidato que atenda nossas bandeiras e tenha tamb�m propostas para a educa��o, sa�de e economia”, disse ele, que comemorou as palavras de Dilma a favor da criminaliza��o da homofobia.

Um dos principais expoentes da bancada evang�lica na C�mara, Ronaldo Fonseca (PR-DF) afirmou que os religiosos v�o defender propostas que valorizem as bandeiras deles, mais tradicionais e voltadas a um p�blico mais conservador. Ele considera naturais os embates entre a comunidade gay e o pastor Silas Malafaia no �ltimo fim de semana. Fonseca n�o v� a preval�ncia de algum candidato sobre o outro, embora Marina seja evang�lica. “Sabemos que apanhamos muito do PT. Eles sabem que pisaram na bola conosco. Mas, agora, durante as elei��es, o discurso de todos os candidatos passa a ser o mesmo”, comparou ele.

A For�a Sindical, cujos principais integrantes da diretoria apoiam o tucano A�cio Neves, abrir� na pr�xima semana o convite para todos os candidatos ao Planalto para que exponham o que pensam sobre o pa�s. “N�o podemos ser excludentes. Quem for eleito em outubro governar� para todos os brasileiros”, disse o presidente da For�a Sindical, Miguel Torres. Ao lado do ex-presidente da entidade e do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (SDD-SP), Torres tem participado de atos de apoio a A�cio. Nos pr�ximos dias, inclusive, est� prevista uma reuni�o com mulheres trabalhadoras. A Central �nica dos Trabalhadores (CUT), por sua vez, j� se declarou fechada no apoio � reelei��o da presidente Dilma.

Um dos parlamentares mais pr�ximos do setor produtivo, especialmente da agropecu�ria, Jer�nimo Goergen (PP-RS) disse que os empres�rios do campo e da cidade ainda t�m muita resist�ncia � presidente Dilma Rousseff. Goergen admite uma empatia do empresariado com A�cio. A interlocu��o com Eduardo Campos tamb�m flu�a com naturalidade. Mas a entrada de Marina como candidata muda o cen�rio. “Marina ainda � pouco confi�vel, ela n�o diz de maneira clara quais s�o suas propostas e como vai implement�-las”, disse o deputado.

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)