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Estado de Minas

A�cio e Dilma intensificam ataques � "inexperi�ncia" de Marina

Em campanha em BH e S�o Paulo, Dilma e A�cio disparam novas cr�ticas � candidata do PSB


postado em 04/09/2014 00:12 / atualizado em 04/09/2014 07:16

"O Brasil n�o aguenta mais uma nova aventura, uma incerteza no seu horizonte", A�cio Neves, que fez campanha em Santos (SP), ao lado do governador Geraldo Alckmin (foto: Orlando Brito/Coliga��o Muda Brasil)

A candidata do PSB � Presid�ncia da Rep�blica, Marina Silva, sofreu nessa quarta-feira nova bateria de ataques dos seus principais advers�rios. Em Belo Horizonte, no seu primeiro ato de campanha de rua na cidade, a presidente Dilma Rousseff (PT) cobrou de Marina responsabilidade e conhecimento nas propostas de governo. Sem citar nominalmente a advers�ria, a petista chamou de “temer�rio” e “inacredit�vel” o trecho do programa do PSB que fala em redu��o do papel dos bancos p�blicos e afirmou que isso pode colocar em risco o emprego dos brasileiros. Em S�o Paulo, o senador A�cio Neves (PSDB) engrossou o coro contra a socialista em entrevista � R�dio CBN. Ele colocou a oponente do PSB como uma “aventura que n�o faria bem ao povo brasileiro”.

"N�o nos envergonhamos da pol�tica de subs�dios. Ao contr�rio, achamos que ela viabilizou muitas conquistas e sustenta toda estrutura produtiva deste pa�s", Dilma Roussseff (PT, que fez carreata nessa quarta-feira em BH, ao lado dos candidatos Fernando Pimentel (D) e Josu� Alencar (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)


Em Venda Nova, na Zona Norte de BH, onde fez uma pequena carreata e gravou imagens para propaganda eleitoral, a presidente Dilma explicou que os bancos p�blicos s�o, em seu governo, os respons�veis por subsidiar investimentos que viabilizam mercados como o do agroneg�cio e da agricultura familiar. “Se voc� tomar essas medidas que est�o sendo propostas, (os empregos) correm risco sim”, afirmou Dilma. Ela tamb�m citou o programa Minha Casa, Minha Vida, que � subsidiado e permite a fam�lias sem recursos comprar im�veis. “Temos, sim, uma pol�tica de subs�dios. N�o nos envergonhamos dela, pelo contr�rio, achamos que ela viabilizou muitas conquistas e sustenta toda a estrutura produtiva deste pa�s”, afirmou, emendando ser inacredit�vel que algu�m proponha reduzir o papel dos bancos.

Dilma disse que, na crise internacional de 2008, foram os tr�s bancos p�blicos que “seguraram” e garantiram os cr�ditos a empresas p�blicas que n�o conseguiam recursos no mercado internacional. “O papel dos bancos n�o � algo que simplesmente se escreve que vai ser assim ou assado. � bom conhecer como funciona pra depois propor”, disse a presidente, mais uma vez se referindo a Marina.

Aguardada por mais de tr�s horas por militantes, que a receberam com bandeiras e gritos de guerra, Dilma deu apenas uma volta de carro que durou cerca de 10 minutos na Rua Padre Pedro Pinto, a principal da regi�o.

Mais cedo, em reuni�o com empres�rios mineiros, a candidata � reelei��o reconheceu que a economia, em especial a ind�stria, passa por “uma situa��o complexa”. No entanto, disse que o momento poderia ser mais complicado se o governo federal n�o tivesse adotado medidas de incentivo a diversos setores. Dilma visitou, no Expominas, no Bairro Gameleira, na Regi�o Oeste da capital, a 8ª Olimp�ada do Conhecimento, promovida pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI).

A presidente admitiu ainda que pode mudar sua equipe e tamb�m a pol�tica econ�mica. “Devemos fazer esse balan�o n�o para ficarmos satisfeitos com o que j� fizemos, mas para continuarmos a fazer. Estive na CNI um tempo atr�s e naquela circunst�ncia declarei que considerava t�o importante a pol�tica industrial e de desenvolvimento em geral que eu faria um Conselho de Desenvolvimento ligado diretamente � Presid�ncia da Rep�blica. E eu reitero hoje esse meu compromisso, obviamente, novo governo, nova e, necessariamente, atualiza��o das pol�ticas e das equipes”, disse a presidente.

A�cio: "Nunca fui oposi��o circunstancial"

Em S�o Paulo, o candidato do PSDB, A�cio Neves, comparou suas principais oponentes e disse que, se eleita, Marina Silva ser�, assim como Dilma Rousseff, a “incerteza de uma aventura”. Segundo o tucano, “o Brasil n�o aguenta mais uma nova aventura, uma incerteza no seu horizonte”. Em entrevista � r�dio CBN, o tucano afirmou que o Brasil paga um pre�o alto hoje pela inexperi�ncia da atual presidente da Rep�blica. “Qual o pre�o disso? Infla��o saindo do controle, recess�o t�cnica da economia, uma perda enorme de credibilidade do pa�s. Uma nova aventura n�o faria bem ao interesse brasileiro.”

Na entrevista de meia hora, o tucano levantou d�vidas sobre as posi��es de Marina. “Sou oposi��o ao atual governo, nunca fui oposi��o circunstancial”, afirmou A�cio, que completou dizendo que nunca foi filiado ao PT. Refor�ando que Marina j� integrou os quadros do partido governista, o presidenci�vel tucano voltou a dizer que ela votou contra o Plano Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal, projetos considerados conquistas do governo Fernando Henrique Cardoso. “Marina precisa dizer com clareza quais s�o suas propostas para o Brasil”, cobrou.

Com rela��o � economia, o tucano repetiu que j� anunciou o nome do ex-presidente do Banco Central Arm�nio Fraga como seu futuro ministro da Fazenda, caso ven�a as elei��es. “Ganhar ou perder a elei��o � normal, mas acredito que vou vencer, porque tenho o melhor projeto para o Brasil. (…) N�o podemos nos contentar com times de segunda divis�o quando temos uma verdadeira sele��o para colocar em campo.”

Em Santos, no litoral paulista, onde A�cio fez campanha � tarde ao lado do governador e candidato � reelei��o Geraldo Alckmin (PSDB), um tumulto causado por integrantes dos programas P�nico e CQC impediu o candidato de concluir sua agenda. Para tentar sair da confus�o, A�cio foi a uma tradicional pastelaria. No trajeto, de menos de 500 metros, houve empurra-empurra. A confus�o se reproduziu dentro da lanchonete e A�cio, menos de 30 minutos depois de chegar, deixou o local.

Com ag�ncias

 



 


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