O coordenador de programa de governo da campanha de Marina Silva (PSB), Maur�cio Rands, defendeu nesta quinta-feira a viabilidade econ�mica de propostas da candidata � Presid�ncia. Segundo Rands, o custo anual de destinar 10% das receitas da Uni�o para a sa�de � estimado pela equipe em R$ 38 bilh�es e o custo de implementar o ensino m�dio integral, em R$ 23 bilh�es. "Sabemos que esse dinheiro existe sim no Or�amento", disse Rands em um debate on-line com internautas.
Rands concordou com Capobianco, ressalvando que desonera��es s�o importantes, mas devem ser feitas com coer�ncia em rela��o � pol�tica econ�mica e n�o "no balc�o", como acusou ser feito no governo da petista Dilma Rousseff (PT). Rands citou tamb�m o argumento que era usado por Eduardo Campos, de que a queda de um ponto na taxa b�sica de juros representa economia de R$ 25 bilh�es para o governo, o que j� pagaria a proposta de ensino m�dio integral. "Com este exemplo, voc� v� o qu�o artificial � esse discurso que est� sendo dito pelos conservadores de sempre", defendeu Rands. Segundo o coordenador, um governo de Marina Silva se comprometeria a recompor o trip� macroecon�mico e, com responsabilidade, levar a taxa Selic a cair.
O principal ataque que vem sendo dirigido pelos advers�rios pol�ticos � candidatura e Marina � de falta de capacidade de gest�o e falta de compreens�o dos custos de suas propostas. No �ltimo debate presidencial, na primeira pergunta dirigida a Marina, Dilma questionou de onde a candidata pretendia tirar R$ 140 bilh�es para financiar suas propostas.
Capobianco e Rands falaram hoje com internautas, por cerca de uma hora, respondendo a d�vidas com rela��o ao programa de governo. Entre as pautas, foram abordadas propostas para sa�de, educa��o, prote��o � biodiversidade, seguran�a p�blica, mobilidade urbana, economia, entre outros. Temas pol�micos, como as erratas ao programa e acusa��es de pl�gio que partiram tanto do PT como do PSDB, n�o foram mencionados.