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Estado de Minas

Dilma defende concilia��o de agricultura e meio ambiente

"N�s sempre demos muita import�ncia � compatibilidade entre produ��o e preserva��o ambiental, por isso o nosso compromisso com o programa ABC Agricultura de Baixo Carbono � fundamental", disse Dilma


postado em 05/09/2014 14:49 / atualizado em 05/09/2014 15:06

Esteio (RS) - A presidente e candidata � reelei��o Dilma Rousseff (PT) aproveitou sua participa��o na abertura da Expointer, na regi�o metropolitana de Porto Alegre, para destacar a habilidade do governo federal em conciliar as preocupa��es com produ��o agr�cola e meio ambiente. "N�s sempre demos muita import�ncia � compatibilidade entre produ��o e preserva��o ambiental, por isso o nosso compromisso com o programa ABC Agricultura de Baixo Carbono � fundamental. Aumentamos de R$ 1 milh�o para R$ 2 milh�es por benefici�rio o valor que cada produtor pode tomar", disse em seu discurso na cerim�nia, para uma plateia formada por representantes rurais.

Segundo a presidente, o seu governo defende que � poss�vel produzir e ser produtivo e ao mesmo tempo respeitar o meio ambiente. Ela citou a integra��o da lavoura com a

floresta, o plantio direto sobre a palha e a recupera��o de pastagens degradadas como objetivos centrais, entre outros, do programa ABC.

Dilma tamb�m lembrou que o governo aprovou o "melhor e mais importante" C�digo Florestal por meio de di�logo no Congresso. "Temos agora uma legisla��o que garante seguran�a ao produtor", disse. "Seguran�a jur�dica para o produtor � uma necessidade para o Brasil."

A candidata � reelei��o n�o citou em nenhum momento o nome dos seus advers�rios ao Pal�cio do Planalto. A ex-senadora Marina Silva (PSB), que era tradicionalmente contra a aprova��o do C�digo Florestal, esteve ontem na Expointer e se reuniu com lideran�as do agroneg�cio ga�cho. J� o senador A�cio Neves (PSDB) estar� no evento hoje � tarde.

Dilma tamb�m destacou os investimentos feitos em log�stica em v�rias regi�es brasileiras. Ao longo de toda a sua fala, um pequeno grupo de servidores p�blicos protestava aos gritos de "Dilma a culpa � tua, trabalhador na rua". Em outro canto, simpatizantes da petista gritavam palavras de apoio � presidente.

A candidata lembrou que o Brasil caminha para uma safra de quase 200 milh�es de toneladas este ano e vem aumentando a produtividade tanto na agricultura como na pecu�ria. Tamb�m mencionou o esfor�o para que a pecu�ria brasileira ocupe novos espa�os internacionais, com a suspens�o de embargo da carne � China e a conquista recente de mercados no Oriente M�dio. Segundo ela, o governo federal tem sido um grande parceiro que atua em sintonia com o setor.

"Nessa safra estamos destinando R$ 180 bilh�es ao cr�dito dos pequenos, dos m�dios e dos grandes produtores", disse. Depois, acrescentou que pela primeira vez e "merecidamente" este ano tamb�m ser�o destinados recursos para o financiamento da pecu�ria. Ela afirmou que quase todas as linhas de financiamento oferecidas ao agroneg�cio s�o subsidiadas e, portanto, t�m juros reais negativos. "85% dos juros s�o subsidiados", falou.

De acordo com a presidente, apesar de este subs�dio ser estrat�gico para o agroneg�cio e para o Brasil, o governo tem recebido cr�ticas por apostar na iniciativa. "Eu pessoalmente e meu governo tamb�m consideramos que tais cr�ticas desconhecem o papel da agropecu�ria para o Brasil. Ignoram que esse setor gera rendas, empregos, tecnologia, saldo comercial positivo, gera crescimento e tamb�m gera orgulho para o Brasil e os brasileiros", disse.

Reivindica��es

Representantes regionais aproveitaram a presen�a da presidente na cerim�nia para apresentar suas reivindica��es. Em seu discurso, o presidente da Federa��o da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Carlos Sperotto, exaltou os resultados obtidos pelo agroneg�cio brasileiro nos �ltimos anos e disse que as exporta��es do setor t�m sustentado a balan�a de pagamentos brasileira.

Ele lembrou que h� quest�es n�o resolvidas que impactam o agroneg�cio nacional, contempladas no documento entregue aos candidatos ao Pal�cio do Planalto. "Diz o que esperamos do pr�ximo presidente", afirmou. Dirigindo-se � Dilma, que estava na tribuna, Sperotto afirmou que eles j� tiveram a oportunidade de conversar sobre essas reivindica��es.

O presidente da Farsul ainda disse que "agricultura familiar tamb�m � agroneg�cio" e defendeu a exist�ncia de um �nico minist�rio para o setor. No mesmo momento, referiu-se aos ministros Neri Geller, da Agricultura, e Miguel Rossetto, do Desenvolvimento Agr�rio, ambos presentes. "Me perdoem os ministros, n�o queremos descartar ningu�m. O que queremos � um �nico minist�rio que nos represente", falou.

J� o presidente da Federa��o dos Trabalhadores da Agricultura do Rio Grande do Sul, (Fetag), Carlos Joel da Silva, discordou da sugest�o. "Queria dizer que, ao contr�rio do Sperotto, n�s queremos manter o nosso Minist�rio de Desenvolvimento Agr�rio", falou, seguido de aplausos. "Nossa agricultura familiar melhorou e n�s tivemos um minist�rio para cuidar de n�s. Com isso ficou mais f�cil de trabalhar."

Silva tamb�m afirmou que a agricultura familiar gera riquezas para o Estado e o Pa�s e lembrou que a entidade est� investindo na pecu�ria familiar. "Sabemos que chegamos a isso com a ajuda dos programas dos governos federal e estadual, mas temos quest�es a melhorar, e estamos conversando com o ministro Rossetto sobre isso."

Segundo ele, para o desenvolvimento do setor os jovens devem permanecer no campo mas para isso � preciso terem acesso � terra. "Desde 2009 n�o temos um assentamento no Rio Grande do Sul", falou. Al�m disso, mencionou a necessidade de realizar melhorias em infraestrutura, rede el�trica, transporte, armazenagem e desburocratiza��o de licen�as. "Precisamos que o governo seja parceiro."

Depois, o presidente do Sindicato de M�quinas e Implementos Agr�colas do RS (Simers), Claudio Bier, disse a Dilma que, se o Brasil vai chegar a uma safra de quase 200 milh�es de toneladas este ano, � preciso "agradecer muito" � tecnologia das m�quinas agr�colas utilizadas na produ��o. Al�m disso, revelou que a entidade espera contabilizar mais de R$ 12 milh�es originados de rodadas de neg�cios realizadas na Expointer.


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