S�o Paulo, 06 - S�o Paulo, 06/09/2014 - O Partido Socialista Brasileiro (PSB) afirma que n�o h� "acusa��o digna de honesta considera��o" mas "apenas mal�cia" ao ex-governador Eduardo Campos no depoimento do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. A nota, assinada pelo presidente da legenda, Roberto Amaral, afirma que a reportagem da revista Veja registra uma "refer�ncia solta" ao ex-presidenci�vel, morto em acidente no �ltimo dia 13, sem ter tido acesso ao documento da dela��o.
O partido afirma ainda que h� um "esquema perverso engendrado para desgastar a imagem de Eduardo Campos que tem origem no espectro da derrota pr�xima daquelas for�as que h� 20 anos sustentam uma polariza��o pol�tica artificial, cujo �nico objetivo � assegurar o poder pelo poder, usufru�do de forma indecorosa, como sabe a sociedade brasileira."
Na nota, o PSB afirma ainda que, morto, Campos n�o pode se defender, mas que isso ser� feito pela legenda "em todos os n�veis, pol�ticos e judiciais, no c�vel e no criminal". E informa que est� requerendo acesso ao conte�do integral do depoimento do "administrador da corrup��o na Petrobras".
O texto tamb�m diz que "os socialistas n�o conhecem o medo nem o recuo" e continuar�o "fi�is defensores do monop�lio estatal do petr�leo, em defesa da Petrobr�s e em defesa do pr�-sal como elementos essenciais de nosso projeto de independ�ncia e soberania nacional". "Continuaremos nossa campanha eleitoral que j� se avizinha como vitoriosa - para o desespero dos muitos que n�o mais poder�o explorar os recursos p�blicos em proveito pessoal e de projetos pol�tico-partid�rios", diz a nota.
Segue a �ntegra da nota:
"Nota Oficial do Partido Socialista Brasileiro
O Partido Socialista Brasileiro, desde as primeiras den�ncias de corrup��o na Petrobr�s, defendeu, sob a lideran�a de seu ent�o presidente, Eduardo Henrique Accioly Campos, a instala��o de CPI para investigar as den�ncias de neg�cios escusos envolvendo a maior empresa brasileira - fruto de luta de anos, na qual os socialistas estiveram sempre � frente, ombro a ombro com os trabalhadores e demais for�as nacionalistas.
Eduardo, ainda em mar�o deste ano, formulava fundadas cr�ticas � administra��o anti-republicana de nossa maior estatal, de import�ncia estrat�gica para qualquer projeto de desenvolvimento e soberania do nosso pa�s.
A desmoraliza��o da Petrobr�s s� interessa aos que ainda perseguem a desnacionaliza��o do pr�-sal.
J� como pr�-candidato � presid�ncia da Rep�blica, Eduardo defendeu, e nesse sentido orientou nossos parlamentares, a inclus�o das obras da refinaria Abreu e Lima como um dos itens a serem investigados pela CPI - para cuja constitui��o, ali�s, contribu�ram nossas bancadas.
O esquema perverso engendrado para desgastar a imagem de Eduardo Campos tem origem no espectro da derrota pr�xima daquelas for�as que h� 20 anos sustentam uma polariza��o pol�tica artificial, cujo �nico objetivo � assegurar o poder pelo poder, usufru�do de forma indecorosa, como sabe a sociedade brasileira.
A imprensa desta data associa, ainda que de passagem, o nome de Eduardo a uma malta de velhas e conhecidas raposas da velha pol�tica, no esquema sujo de corrup��o na Petrobr�s, comandado e administrado pelo engenheiro Paulo Roberto Costa - nomeado por um cons�rcio constitu�do pelo PT, PMDB e PP - em busca do recurso da ‘dela��o premiada’ que, mediante acordo com o MP, poder� reduzir-lhe as penas de pris�o de que n�o se livrar�.
A reportagem de uma revista semanal registra, sem haver tido acesso ao conte�do do depoimento, uma refer�ncia solta do depoente a Eduardo. Essa mat�ria, com pequenas vari�veis, � reproduzida pelos demais ve�culos gr�ficos.
N�o h� acusa��o digna de honesta considera��o.
H�, apenas, mal�cia.
N�o soa � toa a amea�a feita, em 11 de abril de 2014, veiculada na imprensa escrita e depois amplificada em portais e blogs, do presidente do Senado, Renan Calheiros, de incitar os governistas a, segundo suas palavras, “usar a CPI da Petrobr�s para desgastar o ex-governador Eduardo Campos, prov�vel advers�rio de Dilma Rousseff em outubro”. � o que se v� hoje...
Morto, Eduardo Campos n�o pode se defender. Mas seu Partido o far�, em todos os n�veis, pol�ticos e judiciais, no c�vel e no criminal, e para esse efeito j� est� requerendo acesso ao conte�do integral do depoimento do administrador da corrup��o na Petrobr�s.
Os socialistas n�o conhecem o medo nem o recuo. Continuaremos nossa campanha eleitoral que j� se avizinha como vitoriosa - para o desespero dos muitos que n�o mais poder�o explorar os recursos p�blicos em proveito pessoal e de projetos pol�tico-partid�rios. Permaneceremos, como sempre, fi�is defensores do monop�lio estatal do petr�leo, em defesa da Petrobr�s e em defesa do pr�-sal como elementos essenciais de nosso projeto de independ�ncia e soberania nacional. Mas n�o descuidaremos do combate � corrup��o.
N�o descansaremos enquanto a Petrobr�s n�o se livrar dos que, por dentro dela, roubam-na para assim alimentarem a m� pol�tica.
� a homenagem que devemos � mem�ria de Eduardo Campos.
Roberto Amaral
Presidente Nacional do Partido Socialista Brasileiro"