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Estado de Minas

Candidatos cobram apura��o de den�ncia de ex-diretor da Petrobras

A�cio Neves (PSDB) cobrou puni��o para os envolvidos. Dilma Rousseff disse que precisa de dados oficiais para tomar provid�ncias cab�veis. Marina Silva (PSB) defendeu Eduardo Campos que foi citado pelo ex-diretor


postado em 06/09/2014 19:02 / atualizado em 06/09/2014 19:05

Candidatos � Presid�ncia da Rep�blica defenderam hoje (6) apura��o sobre a not�cia de envolvimento de parlamentares, ex-governadores e ministros em esquema de propina na Petrobras. De acordo com reportagem da revista Veja, divulgada neste fim de semana, o ex-diretor de Refino e Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, preso na Opera��o Lava Jato, citou em depoimento � Pol�cia Federal nomes de parlamentares, ministros e ex-governadores que teriam recebido propina em neg�cios da petrol�fera com outras empresas. O ex-diretor, conforme a revista, aceitou um acordo de dela��o premiada. Ele est� preso sob a acusa��o de participar de um esquema de lavagem de dinheiro coordenado pelo doleiro Alberto Youssef.

Em campanha na cidade de S�o Paulo, a candidata � reelei��o pelo PT, presidenta Dilma Rousseff, disse hoje (6) que precisa de dados oficiais para tomar provid�ncias cab�veis e n�o adotar� medidas com base em especula��o.

“Precisamos de dados oficiais a respeito dessa quest�o. A pr�pria revista que anuncia esse fato diz que o processo est� criptografado, guardado dentro de um cofre e que ir� para o Supremo. Eu gostaria de saber direitinho quais s�o as informa��es prestadas nessas condi��es e asseguro que tomarei todas as provid�ncias cab�veis, mas n�o com base em especula��es”, disse a presidenta, ao ser questionada por um jornalista, antes de participar de um encontro com mulheres.

Em Presidente Prudente, no interior paulista, o candidato A�cio Neves (PSDB) cobrou apura��o do caso e puni��o para os envolvidos.

“� muito importante que essas investiga��es sejam aprofundadas, que os respons�veis por esses desvios sejam punidos, mas o fato concreto � que durante todos os �ltimos nove anos, o mensal�o continuou a existir nesse governo. Agora, financiado pela nossa principal empresa p�blica, a Petrobras”, disse, conforme entrevista divulgada pela assessoria do candidato, que participou de encontro com lideran�as do Pontal do Paranapanema.

Em atividade de campanha em Brumado, no interior da Bahia, a candidata Marina Silva (PSB) defendeu Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco e ent�o candidato pelo partido, que teria sido citado pelo ex-diretor, de acordo com a reportagem. Ela tamb�m defendeu apura��o do caso.

“O fato de ter um empreendimento da Petrobras feito no seu estado n�o d� o direito de coloc�-lo em uma lista dos que cometeram qualquer irregularidade. Nesse momento, todo o Brasil e todos n�s aguardamos as investiga��es que est�o sendo feitas dos desmandos da Petrobras, que est�o amea�ando o futuro da empresa, o futuro do pr�-sal. O atual governo tem que se explicar da m� governan�a que fez na Petrobras, levando essa empresa, que sempre foi exitosa e respeitada dentro e fora do Brasil a quase que uma total fal�ncia”

J� no Rio de Janeiro, a candidata Luciana Genro (PSOL) tamb�m cobrou investiga��o.

“� poss�vel que seja de fato verdade. N�s sabemos que h� uma rela��o prom�scua entre os partidos, as empresas privadas e as estatais. Os pol�ticos dos partidos tradicionais se utilizaram das empresas p�blicas como a Petrobras para fazer neg�cios, receber propinas e defender interesses privados. Evidentemente que isso precisa ser muito bem investigado”, disse a candidata, durante caminhada pela Feira do Lavradio, local que re�ne grande n�mero de vendedores de artesanato, no centro da cidade.

Segundo a revista, no depoimento, o ex-diretor mencionou o nome do senador Romero Juc� (PMDB-RR), como um dos envolvidos no esquema. Em nota, o senador Romero Juc� nega ter recebido “qualquer contribui��o de campanha e quaisquer outros recursos por meio do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa”. De acordo com o senador, o relacionamento dele com o ex-diretor “sempre foi institucional”. “Todas as doa��es de campanha foram feitas respeitando a legisla��o e est�o dispon�veis para consulta”, diz a nota.

De acordo com a reportagem, o ex-diretor disse ainda aos policiais que o secret�rio nacional de Finan�as do PT, Jo�o Vaccari Neto, atuava como intermedi�rio do partido no esquema. Em nota divulgada hoje (6), o partido diz que “� absolutamente mentirosa a declara��o de que tenha havido qualquer tratativa, seja pessoal, por e-mail ou mesmo telef�nica, com o referido senhor a respeito de doa��es financeiras ou qualquer outro assunto. Vaccari Neto nunca esteve na sede da Petrobras. Ele n�o visita empresas estatais, pois s�o proibidas por lei de fazer doa��es eleitorais”, acrescentando que as presta��es de contas do partido s�o regularmente apresentadas aos �rg�os fiscalizadores.


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