A presidente Dilma Rousseff negou nesta segunda-feira que a entrada do ex-ministro do Desenvolvimento Agr�rio Miguel Rossetto na coordena��o de sua campanha tenha rela��o com a dela��o feita pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que envolveu aliados do Planalto em um suposto esquema de pagamento de propinas. "Isso (a entrada de Rossetto) foi decidido na semana passada", disse Dilma. "Isso � uma mentira e uma inverdade".
A presidente tamb�m destacou que sempre exerceu fun��es p�blicas, a n�vel municipal, estadual e federal, e que nunca teve um processo por improbidade administrativa. Questionada se a cita��o do nome do tesoureiro do PT, Jo�o Vaccari Neto, causava algum constrangimento, Dilma afirmou que a men��o consta apenas em reportagem da revista Veja. "Eu gostaria de saber se ele (Vaccari) est� citado mesmo no processo", disse. "Eu n�o posso considerar que a revista tenha poder de me dizer o que houve".
O Minist�rio do Desenvolvimento Agr�rio (MDS) divulgou nota em que confirma que o comando da pasta vai ser assumido, interinamente, pelo secret�rio-executivo da pasta, Laudemir Andr� M�ller. Ele vai substituir Rossetto, que pediu exonera��o do cargo para se dedicar � campanha de reelei��o da candidata Dilma.
Em nota, M�ller, que tem 39 anos, diz assumir o comando da pasta com a miss�o de dar continuidade �s pol�ticas p�blicas voltadas para a agricultura familiar e reforma agr�ria no Pa�s. "Minha prioridade � seguir implementando os programas do MDA, priorizando as novas pol�ticas da reforma agr�ria e do Plano Safra da Agricultura Familiar lan�ado em maio", afirma ele, que vai dedicar os pr�ximos meses a viajar pelo Brasil para que o maior n�mero de agricultores familiares conhe�a e acesse pol�ticas de desenvolvimento do meio rural brasileiro. A expectativa no governo � que Rossetto retorne ao posto no minist�rio ap�s as elei��es.