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Estado de Minas

Para FHC, corrup��o no PT � quase uma regra

Ex-presidente cobra investiga��o mais profunda sobre as fraudes na Petrobras e critica a presidente Dilma Rousseff, que segundo ele "n�o viu nada"


postado em 10/09/2014 06:00 / atualizado em 10/09/2014 07:59

Nova York – Diante do novo esc�ndalo sobre desvios na Petrobras, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse nessa ter�a-feira que casos de corrup��o t�m sido “quase uma regra” no governo do PT. Ap�s confer�ncia em Nova York, o ex-presidente, aliado de A�cio Neves (PSDB), repetiu o discurso do tucano de que as den�ncias de propina envolvendo a estatal s�o uma “outra forma de mensal�o”. “N�o � um caso, s�o muitos casos. N�o � uma pr�tica, � uma constante. N�o � um desvio, � quase que uma regra”, disse.

O ex-presidente disse acreditar que a presidente Dilma Rousseff “n�o viu nada”. “Mas, ent�o, ela n�o � uma gerente competente. (...) E eu acho que ela precisa dar explica��es mais consistentes”, declarou FHC. Para ele, as den�ncias feitas pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa mostram que houve uma “ocupa��o pol�tica” da estatal. “N�o digo nas suas orienta��es gerais, mas na sua efetiva��o do dia a dia. A Petrobras � a empresa mais importante do Brasil e est� se vendo que houve uma ocupa��o pol�tica partid�ria. E isso deu margem a essa corrup��o, que � inaceit�vel, e acho que precisamos ir mais fundo”, disse

O ex-presidente disse contar com �rg�os como a Pol�cia Federal, Minist�rio P�blico e a Justi�a para aprofundar as investiga��es sobre o caso. “A CPI est� muito politizada, n�o fez nada at� agora”, afirmou. FHC, que integrou a Comiss�o de Estudos e Defesa do Petr�leo, comentou que sempre foi a favor da Petrobras nas m�os do governo, mas frisou que pol�tica de Estado � diferente de pol�tica partid�ria.  Sobre os rumos da campanha � Presid�ncia da Rep�blica, FHC evitou especular o que vai acontecer a partir das revela��es de Paulo Roberto Costa. Mas afirmou que se trata de um “esc�ndalo de grandes propor��es”. “N�o sei se muda a campanha, mas torna outra vez tema de campanha a �tica. Nem � �tica no sentido filos�fico, � a dec�ncia do cumprimento da regra, e isso tem que ser reafirmado na campanha. Eu n�o sou precipitado, n�o vou julgar antes de ver do que se trata”, disse.

Fernando Henrique participou no Museu de Arte Moderna (MoMA), em Nova York, do lan�amento do novo relat�rio da Comiss�o Global de Pol�tica sobre Drogas, do qual � presidente.

Novos n�meros da disputa

Pesquisa da Confedera��o Nacional do Transporte (CNT)/Instituto MDA, divulgada ontem, mostra avan�o da presidente Dilma Rousseff (PT) e de Marina Silva (PSB) em rela��o ao levantamento feito em 26 de agosto. Dilma passou de 34,2% das inten��es de voto para 38,1%, enquanto Marina foi de 28,2% para 33,5%. O candidato do PSDB, A�cio Neves, oscilou de 16% para 14,7%. Em uma disputa no segundo turno, Marina tinha 43,7% e subiu para 45,5%, e Dilma saiu de 37,8% para 42,7%, o que aponta empate t�cnico dentro da margem de erro da pesquisa, de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. Nos outros cen�rios de segundo turno, Dilma derrotaria A�cio por 47,5% a 33,7% e Marina venceria o tucano por 52,2% a 26,7%. A pesquisa ouviu 2.002 eleitores entre os dias 5 e 7 e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o n�mero BR-00574/2014. O n�vel de confian�a do levantamento � de 95%.


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