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Estado de Minas

Dilma: consulta popular 'n�o � uma coisa ret�rica'

"N�s n�o estamos conformados com o sistema pol�tico. Avan�amos na democracia, incluindo milh�es de pessoas, mas o sistema pol�tico ficou atrasado", disse


postado em 12/09/2014 12:19 / atualizado em 12/09/2014 12:52

S�o Paulo - A presidente e candidata � reelei��o Dilma Rousseff (PT) voltou a defender a realiza��o de um plebiscito para a reforma pol�tica. "N�s n�o estamos conformados com o sistema pol�tico. Avan�amos na democracia, incluindo milh�es de pessoas, mas o sistema pol�tico ficou atrasado", disse nesta sexta-feira, durante sabatina do jornal O Globo. Segundo a petista, n�o � poss�vel fazer uma reforma simplesmente "mandando um projeto para o Congresso". "A �nica forma de ter sustenta��o � fazer uma consulta popular. E consulta popular n�o � uma coisa ret�rica", afirmou.

Questionada sobre o descontentamento da sociedade com a pol�tica e o espa�o que tem sido ocupado pela candidata do PSB � Presid�ncia, Marina Silva, com o discurso que representa a "antipol�tica", Dilma disse que pretende fazer a consulta popular com pelo menos cinco pontos, como financiamento publico de campanha e tempo de mandato, e que dizer apenas que vai "governar com os bons � uma reposta ing�nua', alfinetando o discurso de Marina.

Dilma afirmou que "todo mundo quer governar com os bons, ningu�m quer governar com os maus", mas disse que a democracia n�o pode abrir m�o dos partidos. "Acredito em partidos. Se voc� me perguntar: "tem partido demais?". Eu digo que tem sim. Mas n�o sou eu que tenho que decidir qual partido � excessivo. � o p�blico atrav�s de um plebiscito", disse.

Segundo ela, apesar de existir uma crise de representatividade, h� partidos no Pa�s que t�m compromissos hist�ricos. "O meu partido, o PT, tem uma historia de luta... O PMDB � um partido que lutou para democratiza��o. Eu sou de um �poca, que as pessoas eram presas", afirmou, Dilma. Emocionada, Dilma agradeceu a jornalista Miriam Leit�o, que tamb�m declarou ter sido torturada na ditadura, por ela ter a defendido. Ali�s, M�riam queria te agradecer pela coragem de dizer, quando te perguntaram, se voc� achava que eu tinha sido torturada, voc� disse que sim. Eu n�o vou deixar nunca de te dar dois beijos. Porque, gente de car�ter � assim", disse.

Questionada sobre as cr�ticas que faz a Marina sobre sua prov�vel falta de apoio no Congresso e a sua pr�pria dificuldade, mesmo com amplo apoio, de fazer uma s�rie de mudan�as necess�rias, Dilma disse que ela negocia "tudo aquilo que voc� acredita que n�o vai prejudicar a soberania, o interesse do seu pa�s". "Passei por muitas, me orgulho muito da reforma dos portos. Tive que ganhar oito vota��es consecutivas para que esse pa�s tivesse portos chamados terminais de uso privativo", destacou. "Perdi horrores tamb�m, perdi e ganhei tamb�m. Outras coisas eu n�o tinha condi��o de ganhar. O Lula, que tamb�m estava em boa condi��o, perdeu a CPMF", exemplificou.


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